O presente artigo tem como propósito analisar as teorias da memória, autorregulação e autoeficácia, buscando relacioná-los no contexto dos estudos sobre metodologia do ensino. Trata-se de um ensaio no âmbito dos estudos de cognição social em interface com a metodologia do ensino, visando fornecer subsídios para melhor compreensão do funcionamento psíquico, em particular da relação entre memória e autorregulação de aprendizagem, objetivando favorecer o desempenho frente à aprendizagem na perspectiva da autoeficácia. Deste modo, a memória ocupar-se-á por armazenar informações, obtidas do conhecimento, evocá-las e orientar o ser humano por uma consciente autorregulação, processo pelo qual desenvolverá habilidades cognitivas novas. A partir do reconhecimento da variedade de suas potencialidades como decorrência, a autoeficácia, tida como crença, aperfeiçoará e emitirá juízos no que diz respeito à qualificação de cada uma das capacidades cognitivas, devidamente consideradas, apresentando, portanto, uma total integração da pessoa, principalmente de suas capacidades.