“…A releitura de outros trabalhos, em especial o de Gow (1991) entre os Piro, de Surrallés (2009) entre os Candoshi, e o de Allard (2010) entre os Warao, bem como parte dos resultados da pesquisa de doutoramento de Matos, outro autor deste artigo, entre os Manxineru (Matos 2018a) nos convenceram de que esse "modo de ação" pode constituir um traço mais geral entre os povos da região. Enquanto tentávamos elaborar uma imagem conceitual desses modos de ação e de influência, empreendemos um diálogo com os trabalhos de Lima (2005), Bonilla (2005Bonilla ( , 2016, Fausto (2008), Vanzolini (2011Vanzolini ( , 2015, Sztutman (2012Sztutman ( , 2009 e Costa (2013,2017), o que nos levou a considerar mais diretamente os temas do poder, da política e da maestria em relação à agência. Não poderíamos aqui pretender fazer uma revisão satisfatória da literatura etnográfica pertinente, mas esperamos que esses diálogos sejam suficientes para iluminar certas potencialidades de nossa abordagem no que diz respeito aos temas considerados.…”