“…Carvalho et al (2017) afirma que nas últimas décadas, o Turismo Cultural vem ocupando um importante lugar em meio às políticas de acessibilidade, a partir da premissa de que todos são iguais, Assim, no que se refere ao termo "cultura", indiscutivelmente polissêmico, reflete-se acerca das colocações deRubim (2007) que a concebe enquanto uma dimensão simbólica a qual propicia sentido ao mundo em geral e aos sujeitos em relação a ele e aos outros.ParaCanclini (1983) a cultura apresenta uma ideia contemporânea com certa configuração desmembrada que não precisa ser delimitada sistematicamente, uma vez que, esta encontra-se em permanente transformação do espaço, de construção de sentidos, entre outros mais.Este demarca ainda que os processos de representação simbólica se interligam às estruturas mentais e à transformação do social(CANCLINI, 1983) e nessa direção Bourdieu (2011) a define pela posição em que os sujeitos ocupam em diferentes esferas, salientando que a memória está intrinsecamente ligada a ela, através da história dos antepassados e de seu povo. dos indivíduos, que se tornam, também, parte desta história, como concordaCutrim (2001) ao discorrer que as significações e lugares-memórias são distintas para os diversos setores, de modo que cada pessoa legitima aquilo que reconhece enquanto representação simbólica, pois o passado não é igual para todos.Compreende-se, diante do exposto, que o estar vivendo em sociedade se constitui a partir das Sendo assim, os espaços culturais devem ser completamente acessíveis, e oferecer de forma igualitária a todo o público, experiências culturais que contribuem na transformação social destes indivíduos, independentemente da sua condição física, mental, intelectual ou sensorial(SASSAKI, 1997).…”