“…Poderíamos ir além, ao apontar que esses dispositivos não apenas satisfazem as exigências intelectuais dos agentes, como também tendem a satisfazer as necessidades materiais, na medida em que produzem efeitos práticos 9 . Apesar de reconhecer as contribuições de todas as frentes, e inclusive levar adiante um conjunto de argumentos subtraídos das abordagens assinaladas anteriormente, por exemplo, a construção epistemológica de "dominação cultural das finanças" 10 ( GRÜN, 1999GRÜN, , 2004aGRÜN, , 2004bGRÜN, , 2007aGRÜN, , 2007bGRÜN, , 2015GRÜN, , 2018; há, na tradição brasileira de trabalhos das sociologias econômica e das finanças, uma lacuna que é justamente o fato de não se avançar sobre o papel simbólico e prático dos dispositivos classificatórios e paramétricos do mundo econômico-financeiro contemporâneo 11 .…”