“…Tal correlação demonstra que as variáveis cresciam conjuntamente, em uma dinâmica sinérgica. Sobre este último ponto, pesquisas recentes apontaram o aquecimento da economia rio-grandense, sobretudo ligado ao abastecimento de charque, carne salgada, às áreas de plantation, produtoras de açúcar e tabaco, em particular Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco; fato que conectou as unidades produtivas estancieiras da região ao crescimento agrícola, o que se verificou não apenas a partir do crescimento das exportações, preço do charque e da mão de obra escravizada, mas também da disponibilidade de crédito na região, elemento que dava forma às práticas de endividamento por parte dos comerciantes e lastreava o aumento da produção (Osório, 1999;Menz, 2006;Gil, 2020;Nogueról, 2016).…”