“…Em 1999, após três anos de debates com instituições de ensino superior e entidades profissionais, a Comissão apresenta uma minuta de resolução com as Diretrizes Curriculares para a Psicologia (Yamamoto, 2000). Grosso modo, a estrutura dessa minuta permanece na versão definitiva aprovada em 2004 através da Resolução n° 8, de 12/05/2004 (Brasil, 2004b (Calais & Pacheco, 2001;Dias, 2001;Matos, 2000;Medeiros, 1989;Mello, 1989), a formação científica ou formação para pesquisa (Matos, 1988;Natário, 1999;Pfromm Netto, 2007), a formação complementar e/ou extrauniversitária (Langenbach & Negreiros, 1988), o estágio acadêmico , as metodologias de ensino e de supervisão (Bettoi & Simão, 2002;Kodjaoglanian et al, 2003;Silva, 2004), a formação docente (Noronha, 2003) ou a relação entre graduação e pós-graduação (Gomes, 1996;Yamamoto, 2006). Além disso, questões éticas, políticas e epistemológicas, tais como aquelas representadas pelos dilemas formação técnica versus crítico-reflexiva, científica versus profissional, generalista versus especialista, predominantemente clínica versus pluralista, unidisciplinar versus multi/interdisciplinar, histórica versus contemporânea, elitista versus socialmente comprometida e voltada para indivíduos versus voltada para a coletividade, têm sido debatidas (Achcar, 1994;Bastos & Bock, 1997;Duran, 1994;Ferreira Neto, 2004;Francisco & Bastos, 2005;Gomide, 1988;Gonçalves & Bock, 1996;Martinez, 2003;Patto, 2005;Pereira, 1996;Pfromm Netto, 2007;Witter & Ferreira, 2005;Yukimitsu, 1999).…”