DOI: 10.11606/d.6.2011.tde-05122011-115046
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Epidemia midiática: um estudo sobre a construção de sentidos na cobertura da Folha de S.Paulo sobre a febre amarela, no verão 2007-2008

Abstract: De natureza qualitativa, o presente estudo situa-se no campo da comunicação e saúde, tendo como objetivo analisar a construção de sentidos no noticiário veiculado pela Folha de S.Paulo durante a epizootia de febre amarela silvestre e a ocorrência de casos humanos, no verão 2007-2008. Utilizando o quadro referencial teórico das práticas discursivas e construção de sentidos no cotidiano e as hipóteses de agendamento (agenda-setting) e enquadramento (framing) da notícia, foram analisadas as matérias veiculadas pe… Show more

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“…Por outro lado, a maioria dos governantes e administradores da saúde pública, por motivos políticos, e profissionais de saúde, por zelo com relação aos seus nomes, sente-se desconfortável em relação à cobertura quase sempre alarmista da imprensa. Exemplos não faltam: em 2010, uma pesquisa para a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo mostrou que a epidemia de febre amarela foi "construída" pela imprensa (Malinverni, 2011); outra, desta vez, na Fundação Oswaldo Cruz, demonstrou que o intertexto político prevaleceu na cobertura sobre a H1N1 (Neves, 2012).…”
Section: Território De Embatesunclassified
“…Por outro lado, a maioria dos governantes e administradores da saúde pública, por motivos políticos, e profissionais de saúde, por zelo com relação aos seus nomes, sente-se desconfortável em relação à cobertura quase sempre alarmista da imprensa. Exemplos não faltam: em 2010, uma pesquisa para a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo mostrou que a epidemia de febre amarela foi "construída" pela imprensa (Malinverni, 2011); outra, desta vez, na Fundação Oswaldo Cruz, demonstrou que o intertexto político prevaleceu na cobertura sobre a H1N1 (Neves, 2012).…”
Section: Território De Embatesunclassified
“…Na edição tomada como ápice do enquadramento epidêmico de 2008 6 , a de 14 de janeiro, a febre amarela foi manchete de capa ("Ministro vai à TV e nega epidemia de febre amarela") e destaque principal da editoria Cotidiano, com seis textos. No dia seguinte, 15 de janeiro, a Folha publicou seu primeiro editorial acerca do evento, indicando a relevância do tema para os donos do jornal.…”
Section: Introductionunclassified
“…Já o editorial é um tipo específico de artigo, em que é apresentada a opinião sobre uma determinada questão. No caso dos produtos jornalísticos impressos, geralmente ocupa posição de destaque no projeto gráficocomo as primeiras páginase não é assinado porque é de conhecimento do público e dos atores da comunidade jornalística que os editoriais trazem o posicionamento do(s) proprietários do veículo sobre assuntos diversos, sendo, por isso, predominantemente argumentativos (MALINVERNI, 2011).…”
Section: As Origens Do Projetounclassified
“…Os autores encontraram evidências de que a cobertura realizada pelos meios de comunicação influenciou a eleição na cidade estudada, elaborando, a partir daí as hipóteses agendasetting, a principal delas postulando que a imprensa apresenta ao público os temas sobre os quais é necessário ter uma opinião e, assim, fomentar discussões. Ou seja, no processo de produção da notícia o jornalismo seleciona e salienta alguns dos acontecimentos em detrimento de outros, definindo, assim, os assuntos que farão parte das conversas cotidianas(MALINVERNI, 2011). Em síntese, a hipótese agenda-setting analisa a emergência de temas na imprensa e sua relação com a agenda pública, entendida "[...] como o conjunto de problemas que os indivíduos consideram importantes"(RODRÍGUEZ-DÍAZ, 2020, p. 38).Como observaMcCombs (2009, p. 24), é essa capacidade que dá aos veículos de imprensa "[...] um papel central (...) [n]a agenda pública".…”
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