Epilepsia, do diagnóstico ao tratamento: revisão de literatura / Epilepsy, from diagnosis to treatment: a literature review

Abstract

Introdução: A epilepsia é definida como um distúrbio do cérebro caracterizado por uma predisposição duradoura a crises epilépticas. É uma condição heterogênea caracterizada por vários tipos e síndromes convulsivas possíveis, etiologias diversas e prognósticos variáveis. Objetivos: O objetivo desse estudo é revisar sobre epilepsia, compreendendoa em sua totalidade, do diagnóstico ao tratamento. Métodos: Os bancos de dados Pubmed, UpToDate, Diretrizes e protocolos hospitalares foram pesquisados eletronicamente utilizando os descritores epilepsia, crises epilépticas e convulsões nos idiomas inglês e português. Discussão e Conclusão: O diagnóstico de epilepsia muitas vezes não é simples e erros de diagnóstico não são raros. O manejo de pacientes com epilepsia baseia-se controle das convulsões, redução dos efeitos colaterais do tratamento e manuteção ou restauração da qualidade de vida do paciente.

Epilepsia Rolândica: Uma revisão bibliográfica

“…De acordo com Silva; Cardoso; Machado (2013), a Epilepsia Rolândica (ER), também designada epilepsia autolimitada com pontas centrotemporais, é uma das síndromes epilépticas focais mais frequentes na infância, possuindo um curso com remissão antes da idade adulta. A ER emerge em crianças neurologicamente normais, representando aproximadamente 10 a 20% de todos os casos de epilepsia em crianças, geralmente se manifesta entre os sete e nove anos de idade, apresenta uma discreta predominância no sexo masculino, associada a uma suposta base genética, elementos esses distintivos na expressão desse transtorno (Carvalho et al, 2022).…”

“…Os sintomas característicos correspondem à origem das convulsões no córtex sensório-motor rolândico ou perisilviano, que representa a face e a orofaringe, e incluem dormência ou espasmos faciais, vocalizações guturais, hipersalivação, disfasia e interrupção da fala. Sendo que, aproximadamente 75% das crises acontecem à noite ou ao acordar (Carvalho, 2022).…”

Anais do Iº Congresso Internacional de Saúde Pública e Coletiva no SUS

“…A hospitalização de crianças é um evento estressante tanto para elas quanto para seus familiares. A dor é uma das principais queixas e comumente ocorre devido a procedimentos invasivos e desconfortáveis realizados durante a internação e pode afetar significativamente sua qualidade de vida e recuperação (CARVALHO et al, 2022).…”

“…Dessa forma, é possível fornecer uma abordagem holística e humanizada, enfatizando a importância da comunicação clara e eficaz entre os profissionais de saúde, a criança e seus pais/cuidadores bem como avaliar não apenas a condição clínica da criança, mas também seu bemestar emocional e psicológico (CARVALHO et al, 2022).…”