: Recorre-se à analítica foucaultiana e pós-crítica para, neste ensaio, problematizar as discursividades e os dispositivos que atravessam o sujeito ecológico, compreendido como figura identitária fabricada por discursos ecológicos do Estado, do mercado e dos processos de objetivação/dominação das subjetividades. Criticam-se os processos de subjetivação desse sujeito mediante a noção de acontecimento discursivo na história, sobretudo, para se pensar a crise ambiental na contemporaneidade e os impedimentos para assumir éticas não hegemônicas e posturas ambientais diferenciadas das vigentes.