In this article we analyze the constitution of gender meanings in images of some cartoon characters of the franchise Cartoon Network Studios. Inspired by Foucault's poststructuralist perspectives, in a broad sense and in the strict sense, the theoretical lens of queer studies, we propose the possibility of subverting the meanings given as laid by a normative sexual order. We opted for a joint discourse analysis in methodology with queer as a way to launch looks beyond the logics of domination, in this case, giving priority to gender issues. The objective was to outline the possible effects of meaning that cartoons can pass on to their viewers. The analysis showed that gender performativity expressed by the characters intend to normative sexual order, which punishes functions and expressions assigned to each gender. Positioning on the borders of what was attributed historically and culturally as male and female, bet on the fact that the presence of such characters opposite in such blockbusters flex notions of difference at the very moment in which, in addition to allegedly carried over from one genre to another, lie more in hybrid territories. ResumoNesse artigo, analisamos a constituição de significados de gênero em imagens de algumas personagens de desenhos animados da franquia Cartoon Network Studios. Inspirados pelas perspectias pós-estruturalistas foucaultianas, em sentido amplo e, em sentido estrito, pelas lentes teóricas dos estudos queer, propomos a possibilidade da subversão dos significados dados como postos por uma ordem sexual normativa. Optamos pela metodologia de análise do discurso em articulação com as perspectivas queer como forma de lançar olhares para além das lógicas da normalização, neste caso, priorizando-se as questões de gênero. O objetivo foi esboçar possíveis efeitos de sentido que desenhos animados podem transmitir a seus telespectadores. A análise mostrou que a performatividade de gênero expressa pelas personagens tensionam a ordem sexual normativa, a qual sanciona funções e expressões designadas para cada gênero. Posicionando-se nas fronteiras do que fora atribuído histórica e culturalmente como masculino e feminino, apostamos no fato de que a presença de tais personagens, contracenando em tais superproduções, flexionam noções de diferença no momento mesmo em que, para além de supostamente transitar de um gênero a outro, situam-se mais em territórios hibridos.
O presente artigo decorre de uma análise das táticas de propagandas lidas, neste ensaio, como mecanismos de convencimento para a compra e o consumo de produtos que utilizam como slogans enunciados que se apoiam no discurso da sustentabilidade. Na composição foucaultiana aqui adotada, provoca-se a leitura da sustentabilidade como efeito de agenciamentos coletivos que produzem modos de vida, seduzidos por uma série de táticas de poder, dentre elas as estratégias empresariais, entendidas na atual fase do capitalismo mundial integrado como articuladas a uma estratégia de poder recente nas sociedades ocidentais. Apresentamos e discutimos neste texto dois exemplos de propagandas que caracterizam práticas de governamento analisadas sob a ótica da noção de dispositivo, o que orienta subjetividades operacionalizadas pelas estratégias de mercado verde. Entendemos a noção de dispositivo como central, não apenas por que sustenta, mas porque se inclina a fabricar modos de vida cunhados sob o crivo do discurso sustável que enceta inúmeros setores de mercado. Na heterogeneidade de formas em que os dispositivos de controle operam, o marketing é aqui reconhecido como uma faceta das formas estratégias de poder em circulação, denominadas por ecogovernamentalidade.
O presente artigo visa trazer um recorte analítico que compôs uma dissertação de mestrado que consistiu em uma investigação dos discursos anunciados por professores do município de Maringá-PR a respeito de EA e alguns de seus desdobramentos. Para isso, contou, no âmbito metodológico, com a entrevista estruturada. Os focos apresentados são analisados com base nas teorizações do filósofo francês Michel Foucault, mais precisamente considerando seu primeiro domínio – o arqueológico. Nota-se a prevalência de direcionamentos de discursos que se forjaram na modernidade, sendo que, quando confrontados pela crise ambiental contemporânea tais discursos se imiscuem em posicionamentos políticos não nítidos.
O recorte analítico desta pesquisa buscou investigar as Representações Sociais (RS) que professores do curso de Ciências Biológicas tem do conceito de meio ambiente A hipótese foi a de que, com base nas RS que se tem sobre meio ambiente, inferem-se abordagens de Educação Ambiental (EA). Na perspectiva das RS meio ambiente não é entendido como conceito científico, mas uma terminologia permeada por representações circulantes em uma determinada sociedade. Para a coleta de dados, contou-se com uma entrevista estruturada composta de sete questões, direcionada a onze professores Os resultados são apresentados em núcleos distintos, categorizados conforme as RS diferentes que assumem. Notou-se o predomínio de RS de meio ambiente como um lugar físico, aproximando-se do conceito científico de ecossistema.
Buscou-se, neste artigo, colocar em evidência quais máquinas ou agenciamentos maquínicos estão em jogo na experimentação de modos ecológicos de vida. A hipótese de investigação foi a de que os modos de se relacionar com o meio ambiente se diferem conforme os agenciamentos maquínicos que lhes são imanentes. Nas seções analíticas, analisam-se um purificador de água portátil da marca LifeStraw e a projeção do nascer do sol em uma tela de Led, em Beijing, como exemplos de máquinas técnicas; e duas obras dos artistas brasileiros Roberta Carvalho e Eduardo Srur, como exemplos de máquinas desejantes. Em cada um desses casos, buscou-se demonstrar que tipo de subjetividade é imanente aos respectivos agenciamentos maquínicos analisados.
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