“…Ele afeta, consequentemente, as funções mais nobres do organismo, como aquelas que capacitam o indivíduo para a vida social, diminuindo a capacidade intelectual, com alterações da memória, raciocínio lógico, juízo crítico, na orientação do espaço, na fala e outras formas de comunicação, e ainda na afetividade, na personalidade e na conduta.² Logo, a demência é uma importante afecção que atinge os idosos, sendo recorrente em estudos na atualidade. 1, 3,4 É caracterizada pela diminuição global das funções cognitivas, podendo resultar de uma variedade de condições degenerativas, vasculares, neoplásicas, infecciosas, tóxicas, metabólicas e psiquiátricas, atingindo aproximadamente 10% a 15% dos indivíduos acima de 65 anos nos seus mais variados graus.² Atualmente, o Miniexame do Estado Mental (MEEM) é o teste de rastreio cognitivo para pessoas adultas e idosas mais utilizado no mundo. 5 Ele permite a avaliação da função cognitiva e rastreamento de quadros demenciais e tem sido utilizado em ambientes clínicos, para a detecção de declínio cognitivo, para o seguimento de quadros demenciais e no monitoramento de resposta ao tratamento, podendo ser usado isoladamente ou incorporado a instrumentos de acompanhamento da funcionalidade humana, como a Classificação Internacional Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).…”