Objetivo. Analisar a relação entre idade, escolaridade e potenciais perdas cognitivas em idosas residentes em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). Método. Estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado com 24 idosas residentes em duas ILPIs na cidade de Fortaleza/CE, utilizando o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Amostra foi dividida em três faixas etárias (65-69, 70-79 e 80-90 anos) e três níveis educacionais (analfabetas, baixo nível escolar e médio/alto nível escolar). Resultados. A pontuação média geral no MEEM das idosas foi de 19,2±6,8 escores [mín=8 e máx=30]. Considerando apenas a idade, a menor média no MEEM foi do grupo de 80-90 anos (16,9±6,9) e a maior no grupo de 70-79 anos (21,7±6,9). O grupo de idosas analfabetas (14±6,3) apresentou a menor média e as idosas com nível escolar médio/alto (23,6±6,7) apresentaram as maiores médias de escores. Na análise combinada das variáveis, constatou-se menor pontuação média no grupo de idosas analfabetas com idade entre 80-90 anos (13,5±6,2) e maior média nas idosas com escolaridade média/alta e idade de 70-79 anos (26,5±4,9). Conclusão. Escolaridade e idade influenciam no desempenho do MEEM.
The increase in the size of the elderly population demands new knowledge about the process of healthy and active aging. Cognitive disorders are directly associated with aging, and therefore represent a public health problem. A longitudinal and interventional study with a quantitative approach was performed with the aim of analyzing the effects of a physical therapy program aimed at health promotion on the cognitive ability of institutionalized elderly women. Data was collected using a sociodemographic and clinical form and the Mini Mental State Examination (MMSE) at three time points (baseline, after 10 interventions and after 20 interventions). The health promotion program consisted of 20 recreational group activities in weekly meetings lasting an hour. Statistical analysis used the paired Student's t-test and Analysis of variance, with a significance level of p<0.05. The sample consisted of 24 elderly persons, with a mean age of 80.04 years. The results showed improvement in the performance of the elderly, both in overall MMSE score (T0=19.22 vs. T2=28.33, p=0.01) and in the evaluated subcategories "time orientation" (T0=3.35 vs. T2=3.57, p=0.02), "record" (T0=2.61 vs. T2=2.95, p<0.01), "memory recall" (T0=1.78 vs. T2=2.71, p<0.01), "read and execute" (T0=0.43 vs. T2=0.67, p=0.01) and "copy diagram" (T0=0.26 vs. T2=0, 48, p=0.02). These findings suggest that physical therapy for health promotion purposes enables improvement in performance of cognitive activities of institutionalized elderly persons, thus contributing to a better quality of life.
A Doença de Alzheimer é uma afecção neurodegenerativa e irreversível de aparecimento aleivoso que acarreta diversos distúrbios cognitivos e perda de memória, sua causa ainda é desconhecida e os mecanismos da doença fundamentam-se na redução de acetilcolina (Ach), pela diminuição da colina-acetiltransferase e dos receptores nicotínicos de Ach. Portanto, a DA ocorre com a diminuição do trabalho colinérgico central, sobretudo em áreas límbicas e temporoparietais. O tratamento farmacológico atual consiste na prescrição de Anticolinesterásicos (Rivastigmina, Donepezil e Galantamina) e de Antiglutamatérgico (Memantina). Uma vez que os medicamentos não são eficazes no tratamento dos sintomas comportamentais, são utilizadas abordagens não-farmacológicas. Objetivo: Verificar nas bases de dados os tratamentos cognitivos em pacientes com a Doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, onde foi realizada uma busca referente ao tema abordado em artigos publicados nas bases de dados BSV (Biblioteva Virtual de Saúde), PUBMED (Public Medline), LILACS (LiteraturaLatino-Americana e do Caribe em Ciências e Saúde), MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientifc Eletronic Library Online), no período de fevereiro a maio de 2012. Resultados: Diante dos estudos, os tratamentos cognitivos mais encontrados foram os farmacológicos e em menor proporção os não-farmacológicos. Contudo concluímos que ainda não há evidências científicas suficientes que permitam conclusões definitivas, já que os tratamentos disponíveis permitem apenas o estadiamento dos sintomas da Doença e não a sua cura.
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