Espíritos Não Humanos, Espíritos Desumanos: O Mundo Da Sobrenatureza Nos Suruwaha Do Rio Purus

Aparicio, Miguel

doi:10.22456/1982-6524.57701

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“…In southwestern Amazonia, annatto use has long been present for dying cotton (Lévi-Strauss, 2004), but it also has symbolic values in passage rites and a painted body is associated with vitality, beauty and fertility among the Kaxinawa and Suruwaha people (Lagrou, 2006;Aparicio, 2015). Ethnographies describe annatto as a plant of superior quality because it arose from the ashes, which suggests selection practices and fire management during the process of annatto domestication (Lévi-Strauss, 2004).…”

Section: Annattomentioning

confidence: 99%

Crop domestication in the upper Madeira River basin

Clement

Rodrigues

Alves‐Pereira

et al. 2016

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.

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Most native Amazonian crops were domesticated in the periphery of the basin. The upper Madeira River basin is an important part of this periphery where several important crops were domesticated and others are suspected to have been domesticated or arrived early. Some of these crops have been reasonably well studied, such as manioc, peanut, peach palm, coca and tobacco, while others are not as well known, such as the hot peppers Capsicum baccatum and C. frutescens, and still others need confirmation, such as cocoyam and annatto. We review the information available for manioc, peach palm, Capsicum, peanut, annatto and cocoyam. The state-of-the-art for Capsicum frutescens, annatto and cocoyam is insufficient to conclude definitively that they were domesticated in the upper Madeira, while all the others have at least one of their origins or centers of diversity in the upper Madeira. Keywords: Amazonian crops. Center of domestication. Crop domestication. Southwestern AmazoniaResumo: A maioria dos cultivos nativos da Amazônia foi domesticada na periferia da bacia. A bacia do alto rio Madeira é uma parte importante dessa periferia, onde se suspeita que vários cultivos importantes foram domesticados, alguns são confirmados e outros possivelmente chegaram há muito tempo na região. Alguns destes cultivos foram razoavelmente bem estudados, tais como mandioca, amendoim, pupunha, coca e tabaco, enquanto outros não são tão bem conhecidos, como as pimentas Capsicum baccatum e C. frutescens, e ainda outros precisam de confirmação, como taioba e urucum. Revisamos as informações disponíveis para a mandioca, pupunha, Capsicum, amendoim, urucum e taioba. O estado da arte de Capsicum frutescens, urucum e taioba é insuficiente para concluir definitivamente que eles foram domesticados no alto rio Madeira, enquanto todos os outros têm pelo menos uma das suas origens ou centros de diversidade na região.

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Section: Annattomentioning

confidence: 99%

Crop domestication in the upper Madeira River basin

Clement

Rodrigues

Alves‐Pereira

et al. 2016

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.

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“…Loin de décrire une situation morbide et accidentelle, ni une psychopathologie soumise aux vicissitudes de l'histoire ou une forme de rédemption religieuse, l'ingestion du suc de la nivrée fait l'objet d'une importante recherche anthropologique menée par Huber (2012Huber ( et 2016 et Aparicio (2013Aparicio ( , 2015Aparicio ( , 2017Aparicio ( et 2019 qui se consacrent, depuis de nombreuses années, à porter un regard critique sur le prosélytisme religieux et les approches fonctionnalistes afin de dépasser les limites de la catégorie occidentale du suicide et de proposer des études guidées par des perspectives autochtones.…”

Section: Introductionunclassified

La saveur du cœur et l’amertume du corps

Shiratori¹,

Cangussu²

2023

ethnoecologie

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“…Adriana Huber (2012) e Miguel Aparicio (2015aAparicio ( , 2015b, entre os Suruwaha, notam os indígenas jadawa contrapostos aos waduna. Os primeiros são "pessoas que falam bem" em oposição àqueles que, ora, "não falam bem", também tidos como não semelhantes, estrangeiros.…”

Section: O Percurso Dos Nomesunclassified

Para-cima-da-terra em Massekury

Ciavatta

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Aos Jamamadi e aos Ticuna Aos meus pais e à minha irmã AgradecimentosEncontro dificuldade para dizer, com precisão, quando começou a pesquisa que se tornou a tese presente nestas páginas. Não foi com a elaboração do projeto de pesquisa, ou com o ingresso no doutorado. Talvez tenham sido leituras no mestrado, possivelmente uma disciplina no final da graduação. Quem sabe não foi compartilhando a mesa do café com amigos, ou visitando outros amigos em cidades distantes. As leituras dos esboços de escritas de amigos possivelmente tenham chamado minha atenção para desenvolvimentos de um capítulo.Enquanto ia trocar a água e dar ração aos gatos, ter parado para ler aquele livro da estante, ah, sim, modificou o resultado de muitas formulações aqui. Pode ser que o conselho da mãe de uma amiga tenha me trazido até aqui.Em todos os cantos, a Universidade Estadual de Campinas foi a grande responsável.Sem a delicadeza, o cuidado, a cadência e a preocupação dos Jamamadi e dos Ticuna, tampouco quaisquer considerações teriam sido possíveis. É constrangedor perceber-se na posição de quem só consegue agora dizer obrigado, muito obrigado. Espero poder continuar a reencontrá-los.O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento 001. Obrigado.Também ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do IFCH/UNICAMP, que tornou essa pesquisa viável, eu agradeço profundamente.Aos professores e pesquisadores do Departamento de Antropologia, obrigado. Sem a atenção de tantos funcionários, sem a amabilidade presente diariamente nos corredores do IFCH, em sua biblioteca, no trânsito de sua cantina, enfim, eu não teria continuado na Universidade, muito obrigado.Agradeço ao professor Renato Sztutman pela leitura e pelos comentários no exame de qualificação. Renato foi meu professor antes de meu ingresso no doutorado, em uma disciplina na USP (com Salvador Schavelzon, a quem estendo meus agradecimentos), em 2015, aquele momento foi muito importante, obrigado. O professor Antônio Guerreiro Júnior, ao lado da professora Adriana Testa, foram fundamentais com a disciplina que pude participar com ambos, em 2016, obrigado. Antônio também esteve no exame de qualificação e a ele os desenvolvimentos desta tese lhe são caros: obrigado pelo incentivo e por ainda participar da banca de defesa. A Iracema Dulley, Suzane Vieira e Edmundo Peggion eu agradeço por terem aceitado o convite e participarem da banca de defesa. Mariana Petroni, Christiano Tambascia e Karen Shiratori também compõem essa banca, muito obrigado. Christiano foi meu professor em uma disciplina, em 2016, essencial para muitas das formulações aqui presentes, novamente, obrigado.Aos meus pais e à minha irmã, espero que não nos falte abrigo.Carinho, cariño, pode chegar no fim, mas só para dizer que estará ao lado.Há tantos nomes, tantas as circunstâncias que minha lembrança consegue enumerar neste momento, ao longo de vários, de muitos anos. Não são apenas lembranças, registrei vários de...

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