“…Em relação aos principais dados encontrados na literatura sobre a relação da Teoria do Esquema e as relações conjugais, pode-se dizer: 1) Apontam a transgeracionalidade na ativação de esquemas, indicando vivências de sofrimento na família de origem, o que pode ser um fator de risco para sofrimento nas relações conjugais na idade adulta; 2) Evidenciam os EIDs do domínio de Desconexão e Rejeição como preditor nas dificuldades de estabelecer relações afetivo-sexuais; e 3) Recomendam a TE como base teórica de sustentação empírica para compreender e tratar acerca dos vínculos conjugais em sofrimento prevenindo possíveis conflitos conjugais (Vargas & Pureza, 2019;Boscardin & Kristensen, 2011;Paim, Madalena, & Falcke, 2012;Luz et al, 2012;Bohn et al, 2018;Borges & Dell'aglio, 2020;Baldissera, et al, 2021;Silva & Lapor, 2019;Paim & Cardoso, 2019;Wainer et al, 2016;Young, Klosko, & Weishaar, 2008) A transgeracionalidade na ativação de esquemas é um fator relevante para determinar a dinâmica conjugal. A busca por relacionamentos e experiências que forneçam conforto familiar é algo comum entre os cônjuges, no entanto, experiências familiares de origem destrutivas podem proporcionar a reprodução de comportamentos aprendidos, como a perpetuação de atos violentos e relações de dependência entre a vítima e o cônjuge agressor.…”