2011
DOI: 10.18256/2175-5027/psico-imed.v3n1p517-526
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Esquemas Iniciais Desadaptativos em Mulheres com Amor Patológico

Abstract: RESUMOO Amor Patológico (AP) é um transtorno no qual a mulher é dependente do amor do parceiro e faz de tudo para não perdê-lo, prestando cuidados e atenção de maneira repetitiva, impulsiva e sem controle com o objetivo de evitar o abandono. O AP se desenvolve desde a infância, pois geralmente essas mulheres foram criadas em lares desajustados onde aprenderam que para merecerem amor e atenção deviam lutar por isso e fazer de tudo para conquistá-los, inclusive deixar de lado seus próprios desejos e interesses. … Show more

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“…Em relação aos principais dados encontrados na literatura sobre a relação da Teoria do Esquema e as relações conjugais, pode-se dizer: 1) Apontam a transgeracionalidade na ativação de esquemas, indicando vivências de sofrimento na família de origem, o que pode ser um fator de risco para sofrimento nas relações conjugais na idade adulta; 2) Evidenciam os EIDs do domínio de Desconexão e Rejeição como preditor nas dificuldades de estabelecer relações afetivo-sexuais; e 3) Recomendam a TE como base teórica de sustentação empírica para compreender e tratar acerca dos vínculos conjugais em sofrimento prevenindo possíveis conflitos conjugais (Vargas & Pureza, 2019;Boscardin & Kristensen, 2011;Paim, Madalena, & Falcke, 2012;Luz et al, 2012;Bohn et al, 2018;Borges & Dell'aglio, 2020;Baldissera, et al, 2021;Silva & Lapor, 2019;Paim & Cardoso, 2019;Wainer et al, 2016;Young, Klosko, & Weishaar, 2008) A transgeracionalidade na ativação de esquemas é um fator relevante para determinar a dinâmica conjugal. A busca por relacionamentos e experiências que forneçam conforto familiar é algo comum entre os cônjuges, no entanto, experiências familiares de origem destrutivas podem proporcionar a reprodução de comportamentos aprendidos, como a perpetuação de atos violentos e relações de dependência entre a vítima e o cônjuge agressor.…”
Section: Discussionunclassified
“…Em relação aos principais dados encontrados na literatura sobre a relação da Teoria do Esquema e as relações conjugais, pode-se dizer: 1) Apontam a transgeracionalidade na ativação de esquemas, indicando vivências de sofrimento na família de origem, o que pode ser um fator de risco para sofrimento nas relações conjugais na idade adulta; 2) Evidenciam os EIDs do domínio de Desconexão e Rejeição como preditor nas dificuldades de estabelecer relações afetivo-sexuais; e 3) Recomendam a TE como base teórica de sustentação empírica para compreender e tratar acerca dos vínculos conjugais em sofrimento prevenindo possíveis conflitos conjugais (Vargas & Pureza, 2019;Boscardin & Kristensen, 2011;Paim, Madalena, & Falcke, 2012;Luz et al, 2012;Bohn et al, 2018;Borges & Dell'aglio, 2020;Baldissera, et al, 2021;Silva & Lapor, 2019;Paim & Cardoso, 2019;Wainer et al, 2016;Young, Klosko, & Weishaar, 2008) A transgeracionalidade na ativação de esquemas é um fator relevante para determinar a dinâmica conjugal. A busca por relacionamentos e experiências que forneçam conforto familiar é algo comum entre os cônjuges, no entanto, experiências familiares de origem destrutivas podem proporcionar a reprodução de comportamentos aprendidos, como a perpetuação de atos violentos e relações de dependência entre a vítima e o cônjuge agressor.…”
Section: Discussionunclassified
“…Os EIDs se ativam na vida adulta por acontecimentos que remetem a experiências vividas na infância. Mesmo sendo causa de sofrimento, o esquema mantém padrões emocionais e de comportamentos já conhecidos e confortáveis ao sujeito (Boscardin & Kristensen, 2011). Para Wainer e Rijo (2016), os processos esquemáticos (PE) correspondem a ações internas e externas influenciadas pelos EIDs, que integram os estilos de enfrentamento (Wainer & Rijo, 2016).…”
Section: Teoria Do Esquema E Violência Conjugalunclassified
“…Os EID's, são definidos como crenças implícitas sobre a pessoa e sobre o relacionamento com o ambiente, sendo considerados temas difundidos que formam o núcleo do autoconceito (YOUNG, 1990). A maioria desses esquemas não são originados por acontecimentos específicos, mas, sim, por padrões continuados de experiências familiares e com outras crianças, que vão, ao longo do tempo, reforçando e mantendo esses padrões de funcionamento (BOSCARDIN;KRISTENSEN, 2011). O início dar-se na primeira infância e adolescência, onde as necessidades emocionais, como amor e carinho, segurança, aceitação, autonomia, estabelecimento de limites, podem não ter sido adequadamente satisfeitas por cuidadores e outras pessoas significativas.…”
Section: Terapia Do Esquema E Esquemas Desadaptativos Remotosunclassified