Detectar fatores associados ao risco ou à proteção para a COVID-19 é imprescindível para se determinar possíveis políticas públicas de prevenção relacionadas às condições epidêmicas. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico, bem como analisar as variáveis preditoras de risco e proteção para a COVID-19 na região sul do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico, com base em uma série temporal de 34 semanas e a partir da base de dados sobre a COVID-19 provenientes das Secretarias de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Foram utilizados cálculos de prevalência, incidência, tabelas de frequência, teste qui-quadrado, razão de chance (odds ratio) e regressão binária por meio do programa estatístico SPSS, v.22. Os resultados deste estudo indicaram que as variáveis estado, sexo, faixa etária e comorbidade predizem a condição de pessoas contaminadas de se recuperarem, falecerem, manifestarem sintomas ou serem internadas em virtude da COVID-19.
Os Modelos de Gestão por Competência (MGC) são concebidos para alinhar as práticas de gestão de pessoas entre si, integrados à estratégia organizacional. Entretanto, tais modelos podem diferir significativamente entre si, conforme incorporam ou não elementos estratégicos, como as competências organizacionais. O respectivo estudo de caso analisou tais questões na implantação e revisões subsequentes de um MGC em uma multinacional do setor automobilístico. A metodologia investigativa utilizou estudo qualitativo, analisando os diferentes momentos dessa implantação em uma análise longitudinal, utilizando, à pesquisa, um recorte temporal de dez anos-de 1999 a 2019. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, observação participante, bem como de análise documental. Observou-se que: o uso de referenciais estratégicos como competências organizacionais propicia a integração vertical entre processos de gestão de pessoas à estratégia; os conceitos de competências individuais influenciaram a amplitude e a aplicabilidade do MGC. Foi possível perceber que os processos organizacionais favorecem uma maior ou menor assimilação do MGC. O tempo dedicado na implementação foi importante para denotar seus efeitos. Palavras-chave: gestão de pessoas, competências profissionais, estratégias.
A expansão do uso da tecnologia tem interferido nos diversos aspectos da vida cotidiana das pessoas, em especial, os adolescentes. Mesmo com os benefícios dos avanços tecnológicos, o uso por parte dessa faixa etária sem a supervisão adequada e uso excessivo pode gerar diversos riscos e significativas alterações na saúde mental. Tendo isso em vista, este trabalho buscou identificar os impactos da exposição à internet e mídias sociais na saúde mental dos adolescentes. Foi realizada uma revisão integrativa com coleta de dados na Web of Science, Scopus, BVS e Psycnet. Do total de 245 artigos identificados, exclui-se os documentos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, restando 40 artigos para serem analisados. Como resultados, constatou-se a imprescindibilidade da tecnologia para a inserção do jovem neste mundo que evolui a cada dia. Entretanto, o uso desmedido dos recursos tecnológicos pode afetar os hábitos alimentares, sedentarismo, agressividade, uso ou abuso de substâncias, depressão, distorções da imagem corporal, ciclo sono/vigília, hiperatividade, automutilação e ideações suicidas. É inviável pensar nas novas gerações desvinculadas dos meios digitais, por esta razão observa-se a necessidade de uma atuação conjunta das escolas, pais, responsáveis e comunidade em geral para o desenvolvimento de ações que abordem de forma clara os riscos do mundo virtual.
Este estudo tem por objetivo analisar o perfil epidemiológico da COVID-19 em Santa Catarina. Foram estudados os coeficientes de prevalência, incidência, mortalidade e letalidade, com base nos dados secundários fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina acerca da distribuição de casos confirmados da COVID-19 no período de 14 semanas (28 de fevereiro a 30 de maio de 2020), e segundo o sexo, a faixa etária e a macrorregião de referência. Os resultados apontam que as taxas de prevalência de casos ativos e incidência em Santa Catarina foram ascendentes, mas de tendência linear, diferentemente da curva exponencial verificada no Brasil, no mesmo período de tempo. Constatou-se uma maior prevalência de casos ativos entre as mulheres, mas um maior número de óbitos e maior taxa de letalidade entre os homens, em praticamente toda a série temporal considerada. As maiores prevalência e incidência da COVID-19 foram detectadas nas faixas entre 20-39 e 40-59 anos, grupos mais sujeitos à exposição e disseminação do vírus, e menor incidência foi detectada na população mais jovem (0-19 anos). A taxa de letalidade por faixa etária mostrou-se especialmente significativa entre os mais idosos. As macrorregiões do Grande Oeste e Foz do Rio Itajaí foram as que mais aportaram casos acumulados da COVID-19, tanto em termos de prevalência quanto de incidência. Novos estudos durante a após a pandemia devem avançar no entendimento da disseminação da doença em Santa Catarina e no Brasil.
Os impactos globais na saúde pública e na economia provocados pela pandemia da COVID-19 salientaram as fragilidades dos sistemas de preparação para crises e emergências tanto do Estado como das empresas. O trabalho, emprego e renda foram notadamente afetados e a insegurança pelo futuro devido às perdas econômicas, temor pelo contágio, mudanças na rotina e aumento de estressores ambientais afetaram os trabalhadores, especialmente os profissionais da saúde na linha de frente do combate à pandemia. Este artigo se propõe a discutir os impactos da COVID-19 no trabalho e na saúde mental dos trabalhadores da saúde. Para isso, analisou-se a produção do conhecimento mais recente sobre os impactos da COVID-19 no trabalho e renda e sua relação com evidências de sintomas de agravos à saúde mental entre os trabalhadores, em especial os profissionais da saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, lastreada em bases de dados internacionais, relatórios de agências internacionais e legislação pertinente. Os resultados demonstram que a exposição prolongada ao agente patogênico, temor pelo contágio, jornadas de trabalho intensivas, estressores ambientais e ocupacionais, necessidade de lidar com as demandas psicológicas dos pacientes e os dilemas éticos na tomada de decisão tornam os profissionais de saúde susceptíveis a uma perda na qualidade de vida durante e após a pandemia.
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