Este texto traz reflexões e orientações técnicas e científicas frente à pandemia do novo coronavírus, uma situação de crise e emergência com reflexos sociais, econômicos e na saúde das populações e dos profissionais expostos diretamente aos riscos de contaminação. O foco principal são os problemas de saúde mental, tendo em vista o temor pela exposição ao contágio, a situação de isolamento e confinamento e a medida de quarentena adotada em vários países. São discutidas em evidênciascientíficas e inferências produzidas na literatura nacional e internacional sobre os impactos da COVID-19 na saúde das pessoas, especialmente as mais vulneráveis, e as possibilidades de contenção, mitigação e prevenção de sintomas de transtornos mentais. Nesse contexto, apontam-se os impactos na saúde mental observados e previstos nos profissionais que atuam na linha de frente da situação de emergência.
As organizações sofrem com os impactos socioeconômicos do cenário de crise global provocados pela pandemia de COVID-19. Nesse contexto é primordial adotar medidas objetivas para minimizar os reflexos nocivos dentro da gestão organizacional. Este estudo buscou identificar as principais estratégias para redução de impactos da COVID-19 nas organizações brasileiras. Trata-se de um ensaio teórico baseado em uma revisão de literatura, através de análise de artigos de bases a partir de dados nacionais e internacionais sobre a COVID-19, bem como investigação relacionada às experiências em pandemias anteriores, assim como a legislação brasileira vigente no período pandêmico. Considerando esse cenário de incertezas, sugere-se a adoção de estratégias para minimizar impactos desfavoráveis às atividades corporativas, tais como: comunicação eficiente; planejamento do trabalho; aprimoramento digital; tele-trabalho; adoção de medidas visando o bem-estar dos trabalhadores. Identificou-se a necessidade de planejamentos emergenciais para o enfrentamento da pandemia, incluindo: políticas empáticas, fornecimento de suporte para tele-trabalho e ações para adaptação e manutenção organizacional durante a crise.
Detectar fatores associados ao risco ou à proteção para a COVID-19 é imprescindível para se determinar possíveis políticas públicas de prevenção relacionadas às condições epidêmicas. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico, bem como analisar as variáveis preditoras de risco e proteção para a COVID-19 na região sul do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico, com base em uma série temporal de 34 semanas e a partir da base de dados sobre a COVID-19 provenientes das Secretarias de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Foram utilizados cálculos de prevalência, incidência, tabelas de frequência, teste qui-quadrado, razão de chance (odds ratio) e regressão binária por meio do programa estatístico SPSS, v.22. Os resultados deste estudo indicaram que as variáveis estado, sexo, faixa etária e comorbidade predizem a condição de pessoas contaminadas de se recuperarem, falecerem, manifestarem sintomas ou serem internadas em virtude da COVID-19.
A expansão do uso da tecnologia tem interferido nos diversos aspectos da vida cotidiana das pessoas, em especial, os adolescentes. Mesmo com os benefícios dos avanços tecnológicos, o uso por parte dessa faixa etária sem a supervisão adequada e uso excessivo pode gerar diversos riscos e significativas alterações na saúde mental. Tendo isso em vista, este trabalho buscou identificar os impactos da exposição à internet e mídias sociais na saúde mental dos adolescentes. Foi realizada uma revisão integrativa com coleta de dados na Web of Science, Scopus, BVS e Psycnet. Do total de 245 artigos identificados, exclui-se os documentos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, restando 40 artigos para serem analisados. Como resultados, constatou-se a imprescindibilidade da tecnologia para a inserção do jovem neste mundo que evolui a cada dia. Entretanto, o uso desmedido dos recursos tecnológicos pode afetar os hábitos alimentares, sedentarismo, agressividade, uso ou abuso de substâncias, depressão, distorções da imagem corporal, ciclo sono/vigília, hiperatividade, automutilação e ideações suicidas. É inviável pensar nas novas gerações desvinculadas dos meios digitais, por esta razão observa-se a necessidade de uma atuação conjunta das escolas, pais, responsáveis e comunidade em geral para o desenvolvimento de ações que abordem de forma clara os riscos do mundo virtual.
A inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD) é um assunto complexo, sendo necessária sua reflexão para que se evitem desigualdades. Neste sentido, este estudo buscou entender como as empresas planejam a contratação de Pessoas com Deficiência. Para tanto, foram realizadas entrevistas com dois gestores que trabalham com o recrutamento destes profissionais. De acordo com os resultados foi possível identificar que a admissão é feita sem planejamento para enquadrar o candidato com as necessidades da empresa. Detectou-se que os indivíduos são selecionados para que uma legislação seja comprida e a empresa não seja autuada pelos órgãos fiscalizadores.Palavras-chave: Pessoas com deficiência. Inclusão. Planejamento. ____________________________________ ABSTRACTThe inclusion of People with Disabilities (PCD) is a complex subject, and its reflection is needed to avoid inequalities. In this sense, this study sought to understand how companies plan the hiring of People with Disabilities. For that, interviews were conducted with two managers who work with the recruitment of these professionals. According to the results it was possible to identify that the admission is made without planning to fit the candidate with the needs of the company. It was found that individuals are selected so that legislation is long and the company is not assessed by the supervisory bodies.
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