Estado nutricional de escolares adolescentes no Brasil: a Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares 2015

Abstract

RESUMO: Introdução: A obesidade é um problema crescente no Brasil em todos os grupos etários. Excesso de peso ao final da adolescência indica probabilidade elevada de peso não saudável na vida adulta. Objetivo: Descrever dados antropométricos da Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares (PeNSE) 2015 e sua distribuição segundo estratos geográficos e socioeconômicos. Métodos: Dados da PeNSE 2015 foram utilizados. A amostra desta análise compreende adolescentes com idade entre 11 e 19 anos de escolas públicas e privadas com dados antropométricos disponíveis. O estado nutricional foi classificado segundo valores de referência para o índice de massa corporal (IMC), propostos pela International Obesity Task Force (IOTF). As estimativas das prevalências de déficit de peso e de excesso de peso e seus respectivos erros padrão foram apresentados. A associação entre os indicadores antropométricos e as características demográficas ou sociais dos adolescentes foi estimada por odds ratio e os seus respectivos intervalos de confiança de 95% foram apresentados. Resultados: A prevalência de déficit de peso foi inferior a 3%. As maiores prevalências de excesso de peso foram observadas em adolescentes que se declararam negros ou indígenas, da região sul, da área urbana e dos quintos mais baixos de renda. Em geral, a prevalência de excesso de peso foi maior entre adolescentes que frequentavam escolas privadas. Conclusão: O excesso de peso é mais frequente entre adolescentes dos estratos de baixa renda. Além de indicador do estado nutricional, o excesso de peso pode indicar desigualdade social no Brasil.

Uma Investigação Sobre as Brincadeiras Que Ocorrem Fora Do Espaço Escolar

“…A atividade física regular é um importante instrumento de combate e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, a citar a obesidade e o sedentarismo (WHO, 2018). No Brasil, a prevalência de excesso de peso em adolescentes de 11 a 19 anos, no ano de 2015, foi de 22,2% (Conde, Mazzeti, Silva, Santos, y Santos, 2018). Um importante estudo mundial, com crianças e adolescente de 6 a 19 anos, mostrou que a prevalência de obesidade, de 1975 para 2016, foi de 0,7% para 5,6% em meninas e 0,9% para 7,6% em meninas, valores muito altos, considerando a idade (Abarca-Gómez et al, 2017).…”

Relación entre actividad física, sedentarismo y exceso de peso en adolescentes de los Santanderes Colombia

“…Latinoamérica no es ajena a la problemática del exceso de peso en adolescentes. Autores como Sarmiento et al afirmaron que el sobrepeso y obesidad en población infantil y adolescente es cada vez más preocupante 4 , por ejemplo, en países como Brasil, el exceso de peso pasó del 4,1 % en 1974 a 22,2 % en 2015 5 ; así mismo, México ha venido presentando un aumento en los casos de sobrepeso y obesidad, donde el 17,9 % de los adolescentes con sobrepeso y el 9 % con obesidad en 2006 pasó a 23,8 % y 14,6 % en 2018, respectivamente 6 . Además, un estudio realizado en 2016 por Guedes, et al en tres regiones latinoamericanas (Argentina, Brasil y Chile) reportó que entre 42,5 a 51,8 millones de jóvenes vivían con exceso de peso, lo cual representa aproximadamente el 20-25 % del total de la población de adolescentes 7 .…”

“…En el panorama de Latinoamérica, las cifras de inactividad física y sedentarismo son desalentadoras. En México, por ejemplo, el 35 % de los adolescentes no cumple con las recomendaciones de actividad física 11 ; Brasil reporta que el 45 % de los menores de edad son inactivos físicamente 5 .…”

Perfil lipídico de adolescentes eutróficos e com excesso de peso do município de Juiz de Fora, Minas Gerais

“…A obesidade é uma desordem crônica e multifatorial crescente na população que está associada a múltiplas alterações metabólicas, ao aumento do risco cardiovascular e a redução da expectativa de vida. 1,2 As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de mortalidade em homens e mulheres de todo o mundo e constituem a principal causa de morte no Brasil. 3,4 A relação entre DCV e dislipidemias é reconhecida como um problema de saúde pública, 2 haja vista que a alteração dos níveis séricos dos lipídeos estão classificadas como os mais importantes fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica, juntamente com a hipertensão arterial, a obesidade e o diabetes mellitus.…”

“…10 No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) de 2015 revelam que 22,2% dos adolescentes (21,4% dos meninos e 22,9% das meninas) apresentam excesso de peso, com prevalência aumentada entre os brancos, de escolas particulares, da região sul e dos estratos socioeconômicos mais baixos. 2 A prevalência da obesidade na infância e na adolescência traz como consequências a alteração do perfil lipídico, como o aumento da concentração de colesterol total, triglicerídeo, LDL-c e diminuição de HDL-c. Estudos sugerem que as prevalências de dislipidemia neste público, variam entre 3,1% e 46,5% em diferentes regiões do país. 11,12,13 Evidencia-se, portanto, a relação entre o perfil lipídico alterado e os parâmetros antropométricos entre a população jovem.…”