“…Essa indicação fundamentavase no reconhecimento da moral ilibada da postulante ao cargo, no nome da família da qual provinha e no apreço de que gozava dos fazendeiros, políticos, comerciantes renomados ou de outros professores já em atuação (Lima & Assis, 2013). Consequentemente, o magistério rural era também um lugar de disputas políticas (Siqueira & Barreto, 2022) e das práticas clientelistas presentes no país, principalmente nas regiões rurais, onde as escolas eram construídas em propriedades particulares e, muitas vezes, financiadas pelos fazendeiros (Gonçalves, 2015;Machado, 2016;Manke, 2006).…”