Estruturação de ambientes virtuais de aprendizagem para suporte na aplicação virtual da metodologia PBL

Abstract

Em decorrência da pandemia da COVID-19, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Instituto Federal da Bahia (IFBA) suspendeu as atividades presenciais por tempo indeterminado. De forma a minimizar os impactos, o IFBA regulamentou a implementação de Atividades de Ensino Não Presenciais Emergenciais (AENPE) durante a pandemia. No contexto das AENPE, os autores deste resumo tiveram a ideia de analisar diferentes Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) e propor, dentro destes, um modelo de espaço virtual de trabalho para executar a metodologia PBL (Aprendizagem Baseada em Problemas). Devido a disponibilidade de forma institucional no IFBA, os AVA objeto de estudo deste trabalho são: Microsoft Teams, Google Classroom (GSuite) e Moodle. A motivação em propor esse projeto surgiu na relação entre AVA e Metodologias Ativas, mais especificamente o PBL, e no fato de que os AVA disponíveis no IFBA não foram desenvolvidos com foco em serem utilizados com metodologias ativas de ensino. A execução do PBL de forma remota exige que o AVA disponha de recursos tecnológicos, como: ferramenta que possibilite momentos síncronos de discussão; compartilhamento de material didático; edição de texto de forma online; quadro digital colaborativo; mecanismos para uma comunicação dinâmica entre os membros atores; entre outros. A ideia de que trata este resumo começou a ser aplicada em 2020, quando o IFBA iniciou as ofertas de AENPE. Em um primeiro momento, os docentes decidiram aplicar o PBL de forma remota em duas diferentes turmas de cursos de computação do IFBA utilizando o Microsoft Teams como AVA.Link para o vídeo da apresentação: https://youtu.be/3U3Y3hvyscY

Ambiente integrado virtual de aprendizado por projetos (AIVAP) para internet das coisas (IoT)

“…O que destaca o Moodle entre os outros AVAs é a possibilidade de customização através de plugins oferecidos, sendo possível customizar a distribuição dos cursos e a aplicação de metodologias ativas (BASTOS, 2017), embora não em sua totalidade Santos et al (2021). Todavia, a quantidade de customizações pode tornar o Moodle pouco atrativo para alunos e professores, como discutido por Gervásio et al (2019).…”

“…No contexto de aplicação das metodologias ativas, Santos et al (2021) fizeram um estudo sobre diferentes AVAs e diversas metodologias que empregam a metodologia PBL, entre elas a Metodologia das Três Fases. Os autores descrevem que a execução da PBL de forma remota exige que o AVA disponha de recursos que garantam a implementação dos elementos característicos da metodologia, tais como: a formação dos grupos, a execução de tarefas nesses grupos, e que os atores possam desempenhar seus papeis de forma satisfatória.…”

“…Tais características, segundo Santos et al (2021), estão ausentes nos AVAs avaliados, como Microsoft Teams e Google Classroom, motivando e justificando assim o presente trabalho.…”

“…Conforme observado por Santos et al (2021), uma característica importante dos AVAs que aplicam a PBL é a necessidade de um momento síncrono de ensino, para que os Alunos assistam as aulas, tirem dúvidas, e interajam entre si e com os professores.…”

“…No entanto, Ferreira et al (2019) não estabelecem uma ferramenta AVA dedicada à metodologia. De fato, os AVAs convencionais, como Google Classroom e Moodle, apresentam dificuldades para serem usadas em conjunto com metodologias ativas de ensino, como PBL, como discutido por Santos et al (2021).…”