“…Todos os antidepressivos atualmente à disposição produzem respostas ao tratamento de 50% a 75% em pacientes com depressão moderada a intensa. Richelson, 1994;Bezchlibnyk-Butler e Jeffries, 1996;Anderson et al, 2000;Kent, 2000;Richelson, 2001. c (Perry et al, 1994 Desse modo, a seleção de um antidepressivo em particular para um determinado paciente depende de vários fatores que devem ser considerados (adaptado de AHCPR, 1993): experiência anterior com a medicação (resposta positiva/negativa), afecções clínicas concomitantes que possam piorar com o uso de antidepressivos selecionados, uso concomitante de medicamentos não-psiquiátricos que possam levar a interações medicamentosas negativas, efeitos colaterais de curto e de longo prazos do medicamento (efeitos colaterais que afetam a qualidade de vida e são críticos para a satisfação e a adesão dos pacientes), características atípicas do episódio depressivo, tipo de depressão, experiência do médico no uso da medicação, antecedentes do paciente quanto à adesão à medicação, antecedentes da resposta dos parentes em primeiro grau à medicação, preferências do paciente e custo e disponibilidade dos antidepressivos específicos. Deve-se enfatizar que certos indivíduos podem mostrar resposta consistente a uma classe de antidepressivos, mesmo que isto não se reflita particularmente no subtipo clínico.…”