Com o objetivo de verificar a evidenciação de informações ambientais de uma amostra composta por 78 empresas, listadas no Brasil, Bolsa e Balcão (B3), pertencentes ao índice IBrX-100, investigou-se o Índice de Evidenciação Ambiental (IEA), por meio de um instrumento proposto por Bachmann, Carneiro e Espejo (2013), nas páginas oficiais do Facebook no ano de 2016. Em análise complementar, apurou-se a associação entre o IEA e as variáveis: número de seguidores e curtidas; nível de governança; setor; e, sustentabilidade, por meio da técnica de Análise de Correspondência (Anacor). Os resultados demonstraram que 50% das empresas divulgam informações de caráter ambiental, porém, a média do IEA ficou em 20%. Com relação ao IEA, os itens mais evidenciados foram: programa de gestão ambiental; informação sobre resíduos e desperdícios; declaração das políticas empresariais ambientais; e, impactos ambientais dos produtos e processos, poluição atmosférica, das águas, sonora, visual. Para a relação do IEA e as variáveis selecionadas neste estudo, o número de seguidores e curtidas, setor e sustentabilidade, apresentaram associações significativas. Os principais resultados desta pesquisa sugerem que as empresas atuantes em setores ambientalmente sensíveis; que possuam um número médio de seguidores e que aparentam ser mais comprometidas com a sustentabilidade, praticam um maior IEA. Sob a ótica da Teoria da Legitimidade, é possível perceber que a divulgação de informações ambientais no Facebook ocorra como modo de buscar a legitimidade das ações das empresas, pois essa mídia social, ao englobar diversos stakeholders, tem se tornado uma importante ferramenta na construção da imagem corporativa.