“…Em particular, tendo em conta que os acionistas minoritários têm pouco incentivo para monitorar a administração, autores têm sugerido que, para melhorar a governança corporativa de uma empresa, bastaria a presença de um acionista majoritário (Hart, 1995;Shleifer & Vishny, 1986). Na prática, vários estudos mostram uma significativa concentração de propriedade e a existência desses acionistas majoritários na Alemanha (Franks & Mayer, 2001), no Japão (Berglöf & Perotti, 1994), na Europa (Faccio & Lang, 2002), em países asiáticos (Claessens et al, 2000), em economias em desenvolvimento (La Porta et al, 1999), e no Brasil (Aguilera et al, 2012;Aldrighi & Mazzer-Neto, 2007; Aldri- Chemla et al (2007) …”