Contextualização: O número de municípios que disponibilizam programas de coleta seletiva está aumentando no Brasil. No entanto, observa-se que uma grande quantidade de materiais recicláveis é destinada indevidamente a aterros sanitários, evidenciando a baixa efetividade dos programas de coleta seletiva. Este fato é ocasionado pela baixa adesão popular aos programas de coleta seletiva.
Objetivo: com base nessa problemática, a presente pesquisa teve por objetivo identificar os fatores que impulsionam e que restringem a participação popular em programas de coleta seletiva.
Enquadramento Teórico: foi proposto um modelo teórico para identificar quais fatores influenciam a participação popular em programas de coleta seletiva.
Metodologia: O estudo de campo consiste em uma pesquisa de natureza quantitativa, realizada com residentes de uma grande capital brasileira, com a aplicação de questionário de forma presencial e on-line. Os dados coletados foram submetidos à análise descritiva, análise fatorial confirmatória e Modelagem de Equações Estruturais.
Resultados: As hipóteses levantadas foram aceitas e seus resultados confrontados com a teoria expressa. Os resultados permitiram identificar a existência de fatores que impulsionam e que restringem a participação popular em programas de coleta seletiva. Apesar de algumas limitações, vale ressaltar que os objetivos foram alcançados.
Originalidade: Esta pesquisa inova por empregar uma metodologia, de natureza quantitativa, com técnicas robustas de análise multivariada e Modelagem de Equações Estruturais para apoiar os aspectos teóricos originais.
Contribuições teóricas e práticas: Os achados dessa pesquisa podem mudar a forma como são definidas as estratégias de divulgação e operacionalização dos programas de coleta seletiva. Outro ponto relevante refere-se à educação formal e social, já que o estudo apontou que esses motivos também não foram capazes de influenciar a participação popular em programas de coleta seletiva.