Objetivo: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva de uma unidade hospitalar na Amazônia sobre os tipos de desbridamento de feridas. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevista presencial. Foram respeitados os aspectos éticos do Conselho Nacional de Saúde e a pesquisa aprovada pelo comitê de Ética da Universidade Federal do Amapá. Resultados: Categoria I: Há algum domínio sobre avaliação de feridas por alguns profissionais, entretanto, outros possuem uma carga literária pouco fundamentada; Categoria II: Os enfermeiros dispõem de determinado conhecimento acerca dos tipos de desbridamento. No entanto, observa-se uma deficiência quanto à compreensão de todos os tipos disponíveis; Categoria III: Os enfermeiros executam com maior predominância os desbridamentos mecânico e enzimático, contudo relatam fragilidade e insegurança quanto ao conhecimento profissional; Categoria IV: As falas dos enfermeiros descreveram que há falta de capacitação e educação continuada no setor onde trabalham; Categoria V: As narrativas demonstram que a falta de material adequado constitui-se como principal fator limitante à realização do desbridamento pelos entrevistados. Considerações finais: Sugere-se uma iniciativa, por meio do Núcleo de Educação Permanente da unidade hospitalar, que ofereça de forma gratuita uma capacitação voltada ao tema “Desbridamento de feridas competentes ao enfermeiro”, para atender aqueles que julgam ter dificuldade ou pouco conhecimento sobre desbridamento.