A Educação Permanente em Saúde (EPS) vem se tornando cada vez mais essencial, especialmente quando se fala de prevenção de agravos e promoção a saúde. Uma vez que, este fator sai do contexto do saber científico e engloba diversos alicerces entre a realidade e experiência de cada indivíduo presente, solicitando o encontro de uma solução para a problemática enfatizada. Dessa forma, quanto mais conhecimento a respeito da realidade de determinado ambiente, maior a probabilidade da realização do cuidado qualificado e efetivo, sobretudo na Atenção Básica. O objetivo desse estudo é: abordar a EPS como ferramenta de enfermagem, para a melhoria da assistência à saúde na Atenção Básica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizada por meio do levantamento de oito estudos publicados entre os anos de 2016 a 2021, nas seguintes plataformas: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e SCIELO: (Base de Dados Bibliográfico), utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Atenção Básica, Educação Permanente e Qualidade da Assistência, nos idiomas português e inglês. A análise dos dados ocorreu por meio da estratégia PICO (P –população; I – intervenção/área de interesse; C – comparação; O – outcomes/desfecho). Resultados: Os oito estudos são publicados na língua portuguesa. Os artigos analisados evidenciam o uso da Educação Permanente como ferramenta de enfermagem na Atenção Básica, apontando benefícios como melhora da assistência, estímulos de reflexão e capacidade de traçar objetivos. Conclusão: A utilização da Educação Permanente em saúde por enfermeiros na Atenção básica é considerada pertinente, especialmente quando aplicada de forma correta.