Este artigo tem como objetivo refletir sobre as possibilidades de educação de adultos, por meio da construção de estratégias coletivas de resistência à necropolítica (termo conceitualizado por Achille Mbembe, 2018), diante da marginalização de grupos de mulheres, negros, LGBTQIA+, indígenas, quilombolas, ocupações urbanas, população em situação de rua, entre outros, durante o período da pandemia. Para isso, utilizou-se como metodologia análise qualitativa e busca exploratória de coletividades atuantes nas mídias/redes sociais. Como resultado, foram encontradas 33 iniciativas de agências coletivas em Belo Horizonte e Região Metropolitana, mediante informações coletadas no aplicativo Instagram. Como considerações, entende-se que a perspectiva das redes sociais pode contribuir para os desenvolvimentos desses coletivos, como evidencia Fernanda Rocha (2017), fortalecendo os grupos e auxiliando a educação coletiva de adultos, na intenção de construir uma sociedade mais justa e equânime.