Objetivo: verificar em bases de dados as variantes patogênicas associadas aos genes BRCA 1 e 2 e sua associação com câncer de próstata e relacionar a ocorrência de variantes patogênicas nos genes BRCA 1 e 2 com a incidência e mau prognóstico do câncer de próstata. Método: foi realizada uma revisão bibliográfica na base de dados PubMed usando os descritores em inglês e português: mutation (mutação), BRCA, prostate cancer (câncer de próstata) cruzados aleatoriamente nos últimos 10 anos. Resultados: foram encontrados 132 artigos específicos com o as palavras, destes 11 artigos preencheram os critérios de inclusão. A partir dos dados coletados, observou-se uma associação nas variantes patogênicas do BRCA 1 e 2 com câncer de próstata (CaP). A prevalência das mutações entre BRCA1 e BRCA2 divergiu conforme os artigos, sendo mais frequentes mutações deletérias nos genes em questão. Contudo todas foram fortemente associadas ao CaP e mau prognóstico. Considerações finais: apesar de a literatura divergir entre as prevalências e tipos das mutações, devido à variações metodológicas e características da amostra, é importante a realização de pesquisas bibliográficas que avaliam o impacto das variantes patogênicas BRCA 1 e 2 no manejo do paciente com câncer de próstata, já que a presença está associada a um mau prognóstico.