“…Entre as competências transversais mais valorizadas pelas organizações, de acordo com Robles (2012), encontram-se: (1) a integridade, que caracteriza as opções e/ou ações corretas, assim como a honestidade e a ética; (2) a capacidade de comunicação, que diz respeito à aptidão que os profissionais têm para saber expressar as suas ideias com clareza e de forma objetiva; (3) a cortesia, que se refere à boa maneira e respeito pela organização e pelos colegas de trabalho; (4) a responsabilidade, que caracteriza um profissional confiável, que possui autodisciplina e cumpre as suas funções com rigor; (5) as relações pessoais, fundamentais para um bom ambiente profissional, pois é através da socialização que os indivíduos criam empatia; (6) a atitude positiva, que caracteriza pessoas otimistas, felizes e confiantes e que possuem a particularidade de se conseguirem focar somente na solução ao invés do foco ser apenas o problema; (7) o profissionalismo, que se refere à responsabilidade enquanto profissional pelas suas funções e responsabilidades; (8) a flexibilidade, que implica adaptabilidade e equilíbrio; (9) o trabalho de equipa, fundamental para aumentar a produtividade através da partilha de conhecimentos, aptidões, atitudes, comportamentos e motivação entre os membros do grupo, constituindo-se uma estrutura que permite a aprendizagem, a mudança e, consequentemente, a vantagem competitiva; (10) e a ética profissional, que carateriza um profissional automotivado e leal com o seu contexto profissional. Apesar de a resiliência não entrar no top das dez competências mais valorizadas, foi referida por 42 por cento das entidades empregadoras, sugerindo que a capacidade de ultrapassar obstáculos e frustrações também tem grande relevância em contexto organizacional, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento e gestão de carreira (Brill, Gilfoil & Doll, 2014).…”