Expressões Da “Docência Compartilhada” Na Formação Inicial De Professores

Abstract

Este texto objetiva problematizar a Docência Compartilhada enquanto estratégiametodológica/formativa, no interior da prática pedagógica, a partir dos significados atribuídos pelasacadêmicas do curso de Pedagogia à esta experiência. Deste modo, realizamos a coleta dasinformações a partir dos relatos em reuniões com acadêmicas que participam do ProgramaInstitucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e dos registros coletivos construídos no“google drive” de março a junho de 2017. Para a análise dos resultados, nos servimos dos pressupostosda epistemologia qualitativa construtiva interpretativa, buscando a apreensão de significados na falados sujeitos, interligados ao contexto em que eles se inserem. Assim, foi possível evidenciar elementosque apontam para tensões, como a desmotivação profissional, que se explicita na ausência de relaçõeshorizontais entre professor e acadêmica e na falta de autonomia do professor nas decisões pedagógicaspara sua sala de aula. Em contrapartida, identificamos possibilidades reverberadas no trabalhocoletivo/colaborativo e no diálogo. Deste modo, conscientes de que a profissionalidade docente seconstrói entre tensões e possibilidades, assumimos a Docência Compartilhada como uma importanteestratégia metodológica que contribui para a formação dos futuros professores, na medida em que elaoferece a possibilidade de, ainda na formação inicial, aproximar-se da complexidade que compreendea sala de aula, bem como fazer o exercício da integração dos elementos aprofundados no campoteórico.

Reflections on the educational practice of active Panamanian mathematics teachers

“…The necessary mathematical competencies of a teacher can be assessed using the CID (BREDA; FONT; PINO-FAN, 2018;BREDA et al, 2018;FONT;BREDA;SALA, 2015;FONT et al, 2018). In this paper, we try to analyze what happens with the following components of this construct: connections, autonomy, social-professional practicality, errors, representativeness of complexity, and educational innovation, which according to a previous study (GARCÍA MARIMÓN et al, 2021) seem not to be used, or are little used by teachers in their teaching plans.…”

“…Therefore, it is based on the premise that educators have to be able to reflect critically (and in a certain way also systematically) on their own educational praxis. For this, it is suggested that they take as a theoretical reference point the Didactic Mathematical Knowledge and Competences Model (DMKC) of the teacher, proposed by the OSA (GODINO; BATANERO; FONT, 2007FONT, , 2019GODINO et al, 2016;GODINO et al 2017;FONT;BREDA;SALA, 2015;BREDA;SILVA;DE CARVALHO, 2016).…”

Reflexiones de la práctica educativa de maestros de matemáticas panameños en ejercicio

“…Las competencias matemáticas necesarias de un maestro pueden ser valoradas utilizando los CID (BREDA; FONT; PINO-FAN, 2018;BREDA et al, 2018;FONT;BREDA;SALA, 2015;FONT et al, 2018). En este trabajo intentamos analizar qué sucede con los siguientes componentes de este constructo: conexiones, autonomía, utilidad socio laboral, errores, representatividad e innovación educativa, que de acuerdo con un estudio previo (GARCÍA MARIMÓN et al, 2021) parecen no ser utilizados, o son poco usados por los maestros en sus planificaciones docentes.…”

“…Por lo tanto, se parte de la premisa que los educadores tienen que ser capaces de reflexionar de manera crítica (y en cierta manera también sistemática) sobre su propia praxis educativa. Para ello se sugiere que tomen como punto de referencia teórico el modelo del Conocimiento Didáctico Matemático del profesor (CCDM), propuesto por el EOS (GODINO; BATANERO; FONT, 2007FONT, , 2019GODINO et al, 2016;GODINO et al, 2017;FONT;BREDA;SALA, 2015;BREDA;SILVA;DE CARVALHO, 2016).…”

(Re)Desenho de tarefas matemáticas à luz dos critérios de idoneidade didática e criatividade

“…O Enfoque Ontossemiótico do Conhecimento e Instrução Matemática (EOS) é um "modelo ontológico e semiótico da cognição, o qual proporciona critérios para identificar os estados possíveis das trajetórias epistêmica e cognitiva e o emprego da 'negociação de significados' como noção chave para a gestão das trajetórias didáticas" (Godino, Batanero & Font, 2008, p.11), cuja origem está nas pesquisas desenvolvidas pelo professor Godino (2008) com colaboração de Batanero (2008 e Font (2008Font ( , 2015; Gusmão (2006); Hummes, Font e Breda (2019); Kaiber, Lemos, Pino-Fan (2017) entre outros autores. O EOS direciona teórica e metodologicamente pesquisas com um conjunto de ferramentas articuladas em cinco sub-competências (análise de significados globais; gestão de configuração didática; análise normativa, análise ontossemiótica e análise da idoneidade didática).…”