A goiaba é um fruto perecível susceptível a uma grande quantidade de perdas na pós-colheita. Revestimentos biodegradáveis vêm sendo estudados como uma alternativa para reduzir essas perdas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição química de goiabas ‘Pedro Sato’ revestidas com fécula de mandioca associada ou não ao óleo essencial de canela, submetidas a três tratamentos: controle, fécula 2% e fécula 2% + óleo essencial de canela 0,01%, e armazenadas a 25ºC e 76 % ± 5 UR, por 8 dias. Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial 3x5 (3 tratamentos x 5 tempos de análises, 0, 2, 4, 6 e 8) com 3 repetições de 3 frutos, sendo avaliados: pH, sólidos solúveis, acidez titulável, açúcares totais e redutores e ácido ascórbico. O pH e o teor de sólidos solúveis aumentaram, enquanto a acidez diminuiu em todos os tratamentos. Os tratamentos fécula 2% e fécula 2% + óleo essencial de canela 0,01% apresentaram no oitavo dia teores de açúcares totais menores que o controle. Os açúcares redutores aumentaram nos três tratamentos durante os dias de armazenamento, enquanto o ácido ascórbico diminuiu, porém de forma menos acentuada nos tratamentos fécula 2% e fécula 2% + óleo essencial de canela 0,01%. A fécula 2% + óleo essencial de canela 0,01% representam uma boa alternativa para a conservação pós-colheita da goiaba, mantendo as características químicas do fruto, sem alterações indesejáveis.