“…Nesse sentido, os familiares sentem-se insatisfeitos por não participarem das decisões relativas ao cuidado de seu ente e pela falta de conhecimento e de esclarecimentos da equipe médica sobre o tratamento adotado e dos testes para diagnótico de ME, ficando desapontados. [26][27] Os profissionais de saúde que atuam junto a pacientes críticos precisam conscientizar-se que os cuidados não se finalizam diante da morte do paciente e, quando percebem o fracasso de todas as tentativas, precisam adotar medidas e protocolos para o diagnóstico de ME; durante esse processo devem manter os familiares esclarecidos de todas as medidas adotadas, 28 sendo primordial que sejam capacitados para adotarem essa continuidade do cuidado, pois há, na formação, lacunas referentes à temática da doação. 29 Ademais, os familiares referem que minimizaria o sofrimento e humanizaria a assistência prestada, se ações que reduzissem o tempo para os procedimentos da extração de órgãos, que muitas vezes, contribuiram para a recusa a doação, bem como, maior divulgação das informações referentes, não somente à doação, mas também à ME, fossem implementadas.…”