O presente estudo avaliou o efeito da relação energia:proteína da dieta no desempenho de juvenis do apaiari, Astronotus ocellatus. Trinta e dois juvenis (4,99 ± 0,63 g; 2,64 ± 0,74 cm) foram alojados em 32 tanques rede de polietileno com sistema de filtragem mecânica e biológica, aeração constante e fotoperíodo de 12:12 horas. Os tratamentos consistiram em quatro dietas isoenergéticas (3.850 kcal kg-1), com níveis crescentes (38%, 43%, 48% e 53%) de proteína bruta (PB), obtendo-se, dessa forma, relações energia: proteína de 7 (T-1), 8 (T-2), 9 (T-3) e 10 (T-4) kcal g-1 de energia digestível (ED). As dietas foram administradas diariamente, até a saciedade aparente, as 10 e 16 horas, durante 75 dias, em delineamento experimental inteiramente ao acaso (DIC). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Ao fim do experimento, o tratamento dois apresentou o melhor valor para o ganho de peso acumulado (10,92 ± 0,3 g), diferindo significativamente dos demais (P<0,05). A média geral entre os tratamentos para conversão alimentar aparente (1,8), taxa de crescimento específico (1,93%), eficiência protéica (1,82%) e sobrevivência (100%), não diferiram significativamente entre os tratamentos (P>0,05). Pode-se sugerir, com base nos resultados obtidos, que a relação de 8 kcal g-1 de PB atende as exigências nutricionais de juvenis do A. ocellatus, proporcionado melhor desempenho zootécnico.