“…A intensidade e a frequência com que o universitário é exposto a eventos ansiosos e estressores, bem como a ausência de repertórios de enfrentamento eficazes e voltados para a resolução ativa dos problemas do cotidiano podem impactar negativamente na qualidade da aprendizagem e dos processos cognitivos a ela relacionados (Borine, Wanderley, & Bassitt, 2015;Melo, Peixoto, Oliveira, & Bizarro, 2012). Podem também contribuir para o desengajamento em relação às demandas escolares (Skinner, Pitzer, & Brule, 2014), aumentar a retenção (Pereira, Carneiro, Brasil, & Corassa, 2014) e a evasão (Cunha, & Morosini, 2013) escolares. Assim, diante das potenciais fontes de ansiedade e estresse psicológico com as quais o estudante pode se deparar na universidade, é importante oferecer serviços psicológicos voltados para a diminuição da evasão escolar e dos problemas de ajustamento acadêmico, assim como para a prevenção ao surgimento ou agravamento de quadros psicopatológicos, como depressão, ansiedade e estresse, comumente associados a dificuldades de adaptação e insucesso acadêmico (Bardagi, & Hutz, 2005;Bisinoto, Marinho, & Almeida, 2011;Padovani et al, 2014;Santos, Souto, Silveira, Perrone, & Dias, 2015;Liébana-Presa et al, 2014).…”