“…A primeira se aloja na probóscide do flebotomíneo e infecta o hospedeiro vertebrado durante o repasto sanguíneo. A partir desse momento, deslocam-se para os órgãos linfoides secundários, de forma a infectar células do sistema fagocítico mononuclear (SFM), como monócitos, histiócitos e macrófagos(REY, 2001).Após o período de incubação, que varia de um mês a sete anos, formas amastigotas começam a se desenvolver e se multiplicam por fissão binária até o rompimento da célula hospedeira e disseminação hematogênica e linfática, atraindo outros macrófagos através de uma reação inflamatória(SANTA-ROSA & OLIVEIRA, 1997;REY, 2001).Ao se alimentar de um hospedeiro infectado, o vetor adquire a forma amastigota do protozoário, a qual é liberada em seu trato digestivo. Nele, diferencia-se em promastigota procíclica, multiplicando-se por divisão binária e diferenciando-se em formas metacíclicas, que migram para a probóscide do flebótomo, reiniciando o ciclo ao se alimentar de um novo hospedeiro (Figura 1)(SILVA, 2008).…”