“…Como argumentamos a seguir, entendemos que essa abordagem centrada no ponto de vista do ator pode trazer contribuições também para o desenvolvimento da agenda mais corrente sobre os empresários, ou seja, aquela que se refere ao seu poder ou influência política, exatamente por voltar-se para a forma como o próprio agente trata a sua ação e 5 Ver, por exemplo, Mancuso, 2004Mancuso, , 2007aOliveira e Onuki, 2010;Mancuso e Oliveira, 2002;Troiano, 2012Troiano, , 2017Doctor, 2002;Santos et al, 2015;Santos, 2011Santos, , 2014Pont, 2008;Costa, 1998. Há também o trabalho de Pablo Cesário que indica a CNI e a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) como as únicas entidades empresariais que fazem parte do núcleo dos grupos de interesse mais atuantes, organizados e articulados no exercício do lobby no Congresso Nacional (Cesário, 2016) e o artigo de Donatello sobre a representação empresarial no Brasil e na Argentina (Donatello, 2017).…”