(NOGUEIRA, 1994, p.17).A assistência pré-natal, portanto, é um fator importante na redução da mortalidade materna e perinatal, visto que muitas patologias no período gravídico-puerperal podem ser tratadas e/ou controladas, evitandose efeitos danosos, já que um pré-natal de qualidade, certamente, orientará no sentido de se evitar problemas específicos do parto ou mesmo cuidados imediatos ao recém-nascido, além daqueles do período puerperal.Embora o acompanhamento pré-natal já tenha provado sua eficácia na assistência a mãe e ao concepto, no que diz às taxas de morbi-mortalidade, ainda apresenta deficiência tanto na extensão da cobertura como no padrão de qualidade (MARCON,1997).Observa-se um coeficiente de mortalidade materna no Brasil de 44,4 por 100.000 nascidos vivos, sendo as principais causas de morte materna: gravidez que termina em aborto (10,1%), mortes maternas por causas obstétricas diretas (73,1%) e mortes maternas por causas obstétricas indiretas (16,8%) (BRASIL. MS.,1999).Este fato, traduz a ineficácia dos serviços de saúde, quanto ao acesso, a freqüência, a qualidade da assistência pré-natal, parto e puerpério. No Estado de São Paulo em 1996, este coeficiente representou 41, 61 por Rev. latino-am. enfermagem -Ribeirão Preto -v. 8 -n. 2 -p. 11-17 -abril 2000