“…Uma revisão de literatura no campo da Educação sobre drogas, proteção e promoção da saúde revela uma convergência entre os autores sobre a existência de dois modelos de ações de prevenção para o uso de drogas nas escolas. O primeiro, de caráter mais proibicionista, conhecido como "Guerra às drogas" (aspas nossos) e um segundo centrado no que chamamos de redução de danos à saúde (RD) (DUNCAN at al., 1994;TRIGUEIROS;HAIEK, 2006;ACSELRAD, 2005;PLACCO, 2011;SODELLI, 2010;RIBEIRO, 2013;FARIA;FARIA;TÓFOLI, 2014;MIDFORD et al, 2014MIDFORD et al, , 2012aMIDFORD et al, , 2012bMOFFAT et al, 2013;MOFFAT et al, 2017;FIGUEIREDO, 2017; As propostas caminham muito mais no sentido da informação e da educação, tornando disponível para a sociedade, principalmente os jovens, um conjunto de informações mais precisas sobre as "drogas" e seus efeitos. Todo um arsenal de técnicos e especialistasao lado da figura emergente do "usuário profissional"vêm disputando espaços e recursos estatais e privados para desenvolver projetos de "prevenção", nas suas modalidades primária ou secundária [...] (BRASIL, 1998;ACSELRAD, 2015;MONTEIRO et al, 2008, SOUZA, 2016MEEHAN, 2017 Nesse contexto de contemplação da realidade social dos jovens e estímulo à participação nas discussões acerca do tema, Midford et al (2012aMidford et al ( , 2014, destacam três bases conceituais em que se apoiam as ações educativas sobre drogas com foco na RD: (1) a teoria da aprendizagem social, (2) a teoria pós-estruturalista da subjetividade e (3) a teoria da dissonância cognitiva.…”