O artigo apresenta uma análise espacial do uso e da cobertura da terra no pantanal dos rios Guaporé-Mamoré no Estado de Rondônia. Esta área é considerada zona úmida, carente de estudos, além disso, possui uma rica bio-sociodiversidade que está ameaçada, já que parte de sua área está inserida na porção sul, que é área de expansão da nova fronteira agrícola no estado. Assim, para alcançar os objetivos aplicou-se o processamento digital de imagens de sensoriamento remoto em ambiente de um sistema de informação geográfica. Os resultados revelaram que 4,74% da área estudada está ocupada por atividades agropecuárias e 0,07% por queimada. Além disso, observou-se que 55,87% dessa forma estava ocupada por áreas institucionais, terras indígenas, unidades de conservação integral e de uso indireto. A Floresta Ombrófila Aluvial é a cobertura da terra mais recorrente, ocupou área de 7.979,84, o que corresponde a 47,17% da área em estudo. Portanto, ao se identificar usos em áreas especiais foi possível afirmar haver conflitos de uso da área em estudo.
PALAVRAS-CHAVE:Áreas úmidas. Processamento digital de imagens. Rondônia.