HISTÓRIA DE PIERINA, A: subjetividade, crime e loucura

Wadi, Yonissa Marmitt

doi:10.14393/edufu-978-85-7078-193-2

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“…In recent years, research has been carried out in various geographical contexts which shows the growing interest which the writings of the mad are arousing among psychiatric historians (Barfoot and Beveridge, 1990;Beveridge, 1998;Reaume, 2009). Among these studies, it is worth highlighting the developments from a general approach, which have taken as their sources the writings of women confined in psychiatric institutions (Molinari, 2005;Wadi, 2009;García Díaz and Jiménez Lucena, 2010).…”

Section: The Point Of View Of the Patient: Madness And Culture In Wrimentioning

confidence: 99%

Another History for Another Psychiatry. The Patient’s View

Huertas¹

2013

Cult. Hist. Digit. J.

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This article aims to summarise, in the first instance, some of the historiographical trends which have built a “critical” history of psychiatry from the 1960s onwards. Thereafter, it will demonstrate, with suitably significant examples, how methods and discourses were being refined and updated, before reaching a proposal for a new cultural history of psychiatry and subjectivity. In our analysis, special emphasis is placed on the “patient's view”. This renders necessary the task of identifying little consulted sources, such as the writings of the mad, and the incorporation of interdisciplinary hermeneutic tools, including, most notably, those taken from cultural studies and, in particular, written culture. Finally, it will offer a reflection on the epistemic role that this historiographical approach could play in the construction of new ways of understanding mental health, such as that represented by so-called post-psychiatry.

Este artículo pretende revisar, en primer lugar, algunas de las tendencias historiográficas que han configurado una historia “crítica” de la psiquiatría a partir de los años sesenta del siglo XX. Se muestra a continuación, con algunos ejemplos suficientemente significativos, de qué manera los métodos y los discursos se fueron afinando y actualizando hasta llegar a la propuesta de una novedosa historia cultural de la psiquiatría y de la subjetividad. Especial importancia se concede, en nuestro análisis, al “punto de vista del paciente”. Esto obliga a una labor de identificación de fuentes escasamente trabajadas -como los escritos de los locos-, y a la incorporación de herramientas hermenéuticas de características interdisciplinares, entre las que destacan las procedentes de los estudios culturales y, de manera particular, de la cultura escrita. Finalmente, se ofrece una reflexión sobre el papel epistemológico que este enfoque historiográfico puede tener en la construcción de nuevas formas de entender la salud mental, como la representada por la llamada post-psiquiatría

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Section: The Point Of View Of the Patient: Madness And Culture In Wrimentioning

confidence: 99%

Another History for Another Psychiatry. The Patient’s View

Huertas¹

2013

Cult. Hist. Digit. J.

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“…Os primeiros anos de 1900 foram marcados pela 6 Os jovens, antes de chegarem aos 20 anos, muitos casavam, estabeleciam profissão e já tinham o primeiro filho (WADI, 2009). Fosse possível, que a importância dada às necessidades de crianças e jovens ficasse apenas na teoria, ou que fosse colocada em prática apenas nas famílias mais abastadas.…”

Section: Introductionunclassified

“…Podemos refletir que, durante a primeira década de 1900, no Brasil, as crianças e jovens oriundas da pobreza eram vistas com frequência nas fábricas, comércios e plantações, cumprindo jornadas de trabalho, assim como os adultos. No interior, era comum famílias terem sete ou até mesmo dez filhos, a fim de esperar que os mesmos ajudassem nas tarefas diárias na lavoura e no manejo de animais(WADI, 2009). 6 Na maioria dos processos-crime da comarca de Santa Maria, os réus informaram suas ocupações.…”

unclassified

“Por um longo passado de vícios e de crimes, que foi a vida inteira de seus antepassados” – a teoria da hereditariedade do crime e o julgamento de menores pela comarca de Santa Maria (1910-1927)

Cruz

2018

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O presente estudo propõe verificar se as teorias sobre a relação entre infância e delinquência difundidas no início do século XX, embasadas por especialistas das áreas jurídica e médica, refletiam no julgamento de menores pela comarca de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Co-mo metodologia, analisamos de forma qualitativa uma obra publicada por um autor jurista no início do século XX, além de dois processos-crime salvaguardados no Arquivo Histórico Mu-nicipal de Santa Maria. Primeiramente, verificamos como a Antropologia Criminal foi utiliza-da na construção do perfil do criminoso, na difusão de ideias por especialistas da área jurídica e como interferiram no julgamento de crianças e jovens considerados “menores infratores”. Elucidamos, nesse artigo, breves considerações finais da dissertação de mestrado intitulada 'criança abandonada é sementeira do crime' – o julgamento de menores pela comarca de Santa Maria e que pode ser acessada no repositório da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

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“…Uma dessas questões que nos colocamos nesta abordagem da instituição manicomial foi a de quais seriam os agenciamentos sociais possíveis por parte daquelas que, uma vez internadas, são tomadas como "incapazes" 14 e submetidas ao regime disciplinar e tutelar da instituição, a processos de despersonalização 15 , a 10 Como é o caso do clássico Danação da norma, de Machado et al, 1978;Cunha, 1986;Carrara, 1998;Engel, 2001;Portocarrero, 2002;Venâncio;Potenguy, 2015;Venâncio, 2011;entre outras. 11 Para citar alguns desses trabalhos, Facchinetti, 2008Facchinetti, , 2010Borges, 2013;Wadi, 2009a;12 Biehl, 2005;Andrade, 2012;Andrade;Maluf, 2014;Saretta, 2014;entre outros 13 No sentido da discussão de Jacques Revel (2010) sobre a "variação de escalas" de observação na micro-história. normas, agências e relações, como se constitui ele próprio em um objeto central da vida manicomial.…”

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