Introdução: Apesar da prática de exercício ser benéfica para a saúde, mulheres apresentam níveis elevados de inatividade física. A falta de tempo e as respostas afetivas (RAs) negativas ao exercício podem ser barreiras à aderência aos programas de treinamento para essa população. Assim, é importante que estudos investiguem as RAs decorrentes de protocolos de exercício de curta duração. Nesse sentido, treinamento com kettlebell de alta intensidade pode ser uma alternativa interessante. Objetivo: O objetivo deste estudo foi caracterizar as RAs agudas e crônicas de mulheres jovens submetidas a um programa de treinamento com kettlebell de alta intensidade. Métodos: Onze voluntárias (idade = 25 ± 3 anos) participaram por 10 semanas de treinamento com kettlebell de alta intensidade (3x por semana). O programa foi aplicado utilizando um período de familiarização, seguidos por três fases utilizando os exercícios swing e agachamento. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas quando comparadas as RAs obtidas antes da sessão com as medidas de 5,10 e 20 min após a sessão na fase aguda (p > 0,05). Ainda, não foram observadas diferenças significativas ao longo das 10 semanas de treinamento (Pré = 2,13 ± 0,26 / 5 min= 1,92 ± 0,42 / 10 min = 1,89 ± 0,43 / 20 min = 1,93 ± 0,44) (p > 0,05). Conclusão: O programa de treinamento com kettlebell de alta intensidade com aumento progressivo e individualizado de carga pode manter RAs positivas na fase aguda, e após 10 semanas de treino.