2016
DOI: 10.12957/epp.2016.24756
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Homofobia na construção das masculinidades hegemônicas: queerizando as hierarquias entre gêneros

Abstract: A presente discussão tem por objetivo problematizar a homofobia enquanto uma das linhas que dão manutenção aos domínios da masculinidade hegemônica em relação às outras sexualidades e expressões de gêneros (masculinidades e feminilidades). O termo "homofobia" apareceu primeiramente nos Estados Unidos, em 1971, e pode ser atribuído ao ato de hostilidade para com o homossexual, além de uma manifestação arbitrária que coloca x outrx como opostx, anormal ou inferior, evidenciando assim seu caráter sexista. A práti… Show more

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“…Quando esse sujeito as extrapola, causa desconforto. Visto isso, estudos queer se tornam importantes na tentativa de ampliar a visão do masculino, pensando na pluralização das expressões corporais e de afeto (Andrêo, Peres, Tokuda, & Souza, 2016). Bernardo entende que o estranhamento social é natural, mas o que deve prevalecer nas relações é o respeito e não a aceitação: "Eu acho que a gente nunca deixou que as pessoas passassem.…”
Section: Vínculo Conjugalunclassified
“…Quando esse sujeito as extrapola, causa desconforto. Visto isso, estudos queer se tornam importantes na tentativa de ampliar a visão do masculino, pensando na pluralização das expressões corporais e de afeto (Andrêo, Peres, Tokuda, & Souza, 2016). Bernardo entende que o estranhamento social é natural, mas o que deve prevalecer nas relações é o respeito e não a aceitação: "Eu acho que a gente nunca deixou que as pessoas passassem.…”
Section: Vínculo Conjugalunclassified
“…Com bases nas diversas discussões levantadas, considera-se que a presente pesquisa traz contribuições relevantes para a prática profissional dos psicodramatistas, podendo qualificar seus fazeres, em especial ao considerar a necessidade de novas e constantes pesquisas sobre a utilização de técnicas em relação a demandas específicas, tais como às masculinidades. Além disso, entende-se sua relevância para a sociedade, em especial ao se considerar que a heteronormatividade e outras formas de controle excluem parcela da população e, também, que as violências de gênero se constituem em uma realidade demonstrada, cenário no qual o machismo encontra um lugar central de debate (Andrêo et al, 2016). Essas discussões são necessárias e urgentes e, de forma alguma, o psicodrama pode estar alheio a essas transformações sociais, uma vez que é uma ferramenta relacional.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Conforme Andrêo et al (2016) esse processo de dominação dentro do campo da sexualidade está presente durante todo o trajeto de sua idealização e é colocado como algo vinculado e gerado naturalmente, justificando os discursos dominantes e legitimando uma produção de desigualdade dentro da sociedade, adentrando nas questões acerca do normal e desviante, produzindo subjetividades masculinizantes que corroboram para a formação e manutenção da homofobia, ocultando outras formas de desejos e práticas sexuais, além de naturalizar modos de violências. Vale destacar, que a homofobia, de acordo com Borrillo (2010) refere-se a atitude de hostilidade em oposição as/os homossexuais, um sentimento de medo, aversão e repulsa que acarreta o rebaixamento, a desumanização, a diferenciação e o distanciamento do indivíduo homossexual.…”
Section: Introductionunclassified