“…Nesse período, os gastos com internações por EP superaram 115 milhões de reais, com a liderança da região Sudeste em termos de número total de internações, com 30.086 casos, o que sinaliza a necessidade de investigação mais aprofundada sobre os determinantes regionais dessa condição específica. Cabe ressaltar que a ocorrência da EP, juntamente com outras comorbidades, tais como tromboembolismo venoso prévio, fratura de perna ou quadril, traumas maiores, câncer, insuficiência cardíaca, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio e imobilização prolongada podem agravar não só o resultado clínico do paciente, mas também o custo de hospitalização (Gomes et al, 2022;Volpe et al, 2010). Embora tenham ocorrido inúmeros avanços tecnológicos no país nas últimas décadas, o acesso ao sistema de saúde permanece desigual, o que influencia aspectos da vida social e a dinâmica demográfica, com impactos sobre a mortalidade e sobre a expectativa de vida.…”