O crescimento populacional dos idosos é uma realidade mundial. Aliado a isso, aumenta a necessidade de maior atenção à saúde desse grupo e todos os aspectos biopsicossociais inerentes a ele, e, portanto, a sua sexualidade não deve ser negligenciada. Assim, objetivou-se analisar a percepção dos idosos às medidas de prevenção para infecções sexualmente transmissíveis. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca bibliográfica foi desenvolvida na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME), através das bases de dados: SciELO, Lilacs, BDENF e MEDLINE. Utilizando os seguintes descritores combinados com operador booleano AND, a saber: “Infecção por HIV” AND “Saúde do Idoso” AND “Sexualidade”. Foram inclusos artigos redigidos em português ou inglês, disponíveis gratuitamente na íntegra, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2021. Excluiu-se estudos publicados em anais, monografia, dissertação, tese e que não estiveram disponíveis na íntegra de forma gratuita. Assim, a amostra foi composta por 12 artigos. Os resultados apontam que os idosos possuem pouco conhecimento sobre os métodos preventivos, vivenciam sua sexualidade e consideram o uso de preservativo como algo relacionado aos mais jovens, portanto, os estigmas e tabus sociais sobre a vida sexual dessa parcela da população ainda prevalece no imaginário social. Assim, mesmo após os 60 anos ainda é possível viver todas as esferas da vida com qualidade. Nesse sentido, estabelece a importante atuação dos profissionais de saúde através da educação e promoção à qualidade de vida, resultando em maior autonomiados idosos em decidir sobre ações que promovam o aumento da seu bem-estar.