Background. People with disabilities tend to have greater oral health problems compared to those without disabilities. This may be due to barriers they come across in accessing dental services. Objectives. The objective of this systematic review was to provide a critical digest of the scientific literature concerning barriers and facilitators of access to oral health services for people with disabilities. Methods. The electronic databases PubMed, Scopus, Web of Science, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), and Brazilian Library of Dentistry (BBO) were searched using keywords relevant to the subject. The search was not restricted to specific languages or years of publication; all relevant studies were translated and reviewed. Results. Sixteen studies including 14 articles, a doctoral thesis, and a monograph were selected, and their quality was analysed using the Downs and Black assessment tool. Barriers to dental services were divided into physical or nonphysical based on the dentist’s perspective, as per the perception of parents/guardians or by the persons with disabilities. The barriers that emerged included the dentist’s lack of preparation to assist people with disabilities, structural problems of access to dental offices, communication difficulties, and lack of awareness regarding the need for dental treatment for the disabled person. Conclusion. It is concluded that people with disabilities continue to run into complex physical, behavioural, or multidimensional barriers in accessing dental services. Improved training of dentists for the care of this population is hereby emphasized. The legal framework enabling access to dental care for people with disabilities must also be respected in each country.
Introdução: as condições crônicas não transmissíveis representam a maior causa de morbimortalidade no Brasil. O Modelo de Atenção às Condições Crônicas foi implantado no estado do Paraná como estratégia de enfrentamento ao cuidado crônico. Objetivo: avaliar a implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas por meio da percepção dos profissionais de saúde. Materiais e Métodos: estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em um serviço de atenção primária à saúde e um serviço de atenção ambulatorial especializada em uma região de saúde do estado do Paraná. Participaram do estudo sete profissionais da atenção especializada e onze profissionais da atenção primária. Os dados foram coletados por meio de seis encontros de grupos focais, cujas discussões foram norteadas pelo instrumento de avaliação do modelo de atenção às condições crônicas (IEMAC ARCHO 36), sendo submetidos à análise de conteúdo temática proposta por Bardin. Resultados: os relatos dos profissionais permitiram analisar a estratégia de implantação de acordo com as seis dimensões propostas pelo modelo: organização do sistema de saúde; saúde compartilhada; modelo assistencial; autocuidado; apoio à tomada de decisão; e sistemas de informação. Identificou-se que a implantação do modelo apresenta fragilidades quanto aos indicadores de saúde, mapa de ações interprofissionais, plano de autocuidado apoiado e sistemas de informação. E, também, avanços relacionados à organização da rede de atenção, estratificação de risco e desmedicalização de idosos. Conclusão: para atingir a efetividade do Modelo de Atenção às Condições Crônicas, faz-se necessário o completo desenvolvimento de suas dimensões para a garantia da qualidade e a melhoria do cuidado crônico.
Objetivo: conhecer a percepção dos idosos em relação à vida sexual na terceira idade e às infecções sexualmente transmissíveis. Metodologia: estudo qualitativo com abordagem descritiva, realizado em um município da Região do Médio Vale do Itajaí em Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada em uma instituição pública, que desenvolve atividades voltadas ao público idoso. Foram entrevistados dez sujeitos, com idade superior a 60 anos, através de uma entrevista aberta. Para análise dos dados, foram estabelecidas categorias através da técnica de análise de conteúdo. Resultados: a partir da análise das falas dos entrevistados, emergiram três categorias de análise, sendo elas: sexualidade na terceira idade: os aspectos físicos e emocionais sob o olhar dos idosos; a percepção dos idosos sobre as infecções sexualmente transmissíveis; a visão do idoso e o seu entendimento sobre a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Conclusão: os resultados evidenciaram que os idosos possuem conhecimento acerca das infecções sexualmente transmissíveis e sua forma de prevenção. Porém, em sua maioria não realizam a prevenção por confiar no parceiro, ou por não considerar necessário na sua condição atual.
Objetivo: descrever os enfrentamentos vivenciados pelos profissionais gestores no processo de implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas no estado do Paraná/Brasil. Método: trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com sete gestores de diferentes instituições públicas que participaram do processo de implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas. As entrevistas foram realizadas no local de trabalho do entrevistado, gravadas, transcritas e validadas pelos participantes. A coleta de dados ocorreu em agosto de 2018. A análise de dados foi conduzida por meio de análise de conteúdo. Resultados: a análise evidenciou as seguintes categorias de análise: a relevância da capitania dos gestores municipais e estaduais no processo de implantação do modelo; educação permanente como estratégia para a implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas; e a atenção hospitalar como limitação para as redes de atenção. Considerações finais: a implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas demanda apoio financeiro e político dos gestores municipais e estaduais, e exige uma equipe multidisciplinar capacitada e motivada para envolver-se no processo de mudança. A região de saúde não conseguiu expandir o Modelo de Atenção às Condições Crônicas no âmbito hospitalar.
Identificar os principais acidentes que acometem as crianças na primeira infância e propor orientações preventivas aos pais ou responsáveis a fim de minimizar a incidência de acidentes e reduzir eventuais danos à saúde da criança. Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado com crianças de zero a seis anos atendidas em um hospital de referência em trauma em uma capital do sul do Brasil, no período de julho a agosto de 2020. Os resultados evidenciaram que o perfil de crianças acometidas por acidentes predomina-se do sexo masculino (55,2%), com idade média de 3,4 anos e a queda é o principal incidente que leva as crianças aos serviços de emergência, correspondendo a 69,1%. A partir dos resultados evidenciados e levantamento do perfil de acidentes mais prevalentes, foi elaborado um material educativo para orientação aos pais, familiares e cuidadores na prevenção de futuros acidentes. Conclui-se que as crianças estão expostas diariamente a inúmeros riscos, sendo imprescindível o papel do profissional enfermeiro nas ações de educação em saúde para prevenção de acidentes com o intuito de disseminar conhecimento e reduzir agravos.
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