Identidade e pertença: disposições morais e disciplinares em um grupo de jovens

Estereotipar economiza tempo: Transformando representações culturais lusófonas e melhores práticas de língua portuguesa em Práticas para Alavancagem de Ensino

“…Ferreira (1998) also observes that novice learners will inevitably come to the simplification and sedimentation of stereotypes, since these resources provide rather immediate solutions to new input, even at the cost and to the detriment of culture. Beyond shadow of a doubt, stereotyping relegates to the foreground the primary purpose of teaching a foreign language: to lead the learner to develop as a person, by awakening his or her critical sense while enabling him or her to infer and to transform the world around him or her (KOURY, 2010). Bizon (2009) recounts the experience of an instructor who used A Escrava Isaura, a classic book about a half-blood slave, to discuss poverty in Brazil.…”

Os estudantes timorenses em rede: laços sociais e conforto emocional frente à solidão da experiência migratória no Brasil e em Portugal

“…Para os autores, a alteração da "relação originária self-lugar, saindo do lugar natal", impacta diretamente em alicerces onde está edificada a identidade. Isso porque, como chama a atenção Koury (2010), o sentido de pertença advém da sua inserção no universo relacional do grupo, "sujeito de um discurso que evoca um lugar de origem e o torna visível através desse lugar, individualizando-o enquanto ser singular" (2010: 34). É a partir do lugar, desse local de origem, que o indivíduo descobre o "outro", como uma "espécie de raiz que estabelece o seu local e o ser no local" (Koury 2001: 132).…”

“…Ela ressalta ainda a importância dos "passados" -ou seja, de experiências compartilhadas -e de "tristezas que destruíram nossa vida" -neste caso, suponho que as tristezas não se refiram somente a experiências pessoais, subjetivas, mas principalmente às vivências de um passado de sofrimento durante a ocupação indonésia, a resistência, a luta pela independência e pela construção do Estado timorense. Refere-se a um sentimento relacionado a um lugar, onde estão suas raízes, que possui temporalidade característica, como disse Arendt (1993) lembrada por Koury (2010). Desse modo, na fala de Sokolai, sentimentos atuais de solidão e isolamento se mesclam aos sentimentos dos e nos "passados" vividos no Timor-Leste.…”