“…Pesovento et al (2019) determinam esta modalidade como "um caminho alternativo à rigidez científica", pois apropria-se de metodologias ocidentais para tornar o ensino-aprendizagem mais respeitoso, atentando-se, porém, a jamais impor determinadas culturas sobre os indivíduos, distanciando-se do etnocentrismo difundidoainda que inconscientementede forma recorrente em contextos acadêmicos. E considerando a multiplicidade de abordagens frente a este contexto, observa-se que a vai muito além da sala de aula, sendo este um conceito composto pela prática de rezadeirasque utilizam ervas como vínculo de cura e conexão espiritual -, pela gestão consciente de recursos sustentáveiscomo o ordenamento de pesca artesanal -, e utilizado, inclusive, por docentes de disciplinas variadas com o intuito de expor a decolonização de pensamentos epistemológicos (Almeida & Perovano Filho, 2021;Nhampinga & Farias, 2021;. Sobre a perspectiva da saúde indígena, a abordagem intercultural das Ciências Naturais também pode ser vista como um instrumento eficiente de educação em saúde, principalmente no que se trata na evidenciação de metodologias lúdicas, uma vez que os estudantes apropriam-se de conceitos educativos para explorarem novas possibilidades de aprendizagem.…”