2006
DOI: 10.1353/lbr.2007.0010
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Identidades sem chão - Imigrantes afro-moçambicanos: Narrativas de vida e de identidade, e percepções de um Portugal pós-colonial

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“…No contexto português de investigação esta preocupação está bem presente quando olhamos para a leitura pós-colonial de algumas narrativas produzidas sobre africanos e retornados. Permanece, ainda, uma certa flacidez na relação entre o mundo académico e de reflexão e o seu diálogo com as comunidades africanas residentes em Portugal (Khan, 2006(Khan, , 2015, flacidez que se torna legível no modo como as pessoas destas comunidades se sentem sub-representadas nos trabalhos académicos baseados sobre estas comunidades e não para estas comunidades ou pessoas. Embora os esforços de muitos investigadores sejam significativos, estes esforços estão longe de mapear e de sustentar um lugar de tradição de estudos que podemos, com segurança, denominar como Estudos Africanos.…”
Section: Os Estudos Africanos No Contexto Pós-colonial Portuguêsunclassified
“…No contexto português de investigação esta preocupação está bem presente quando olhamos para a leitura pós-colonial de algumas narrativas produzidas sobre africanos e retornados. Permanece, ainda, uma certa flacidez na relação entre o mundo académico e de reflexão e o seu diálogo com as comunidades africanas residentes em Portugal (Khan, 2006(Khan, , 2015, flacidez que se torna legível no modo como as pessoas destas comunidades se sentem sub-representadas nos trabalhos académicos baseados sobre estas comunidades e não para estas comunidades ou pessoas. Embora os esforços de muitos investigadores sejam significativos, estes esforços estão longe de mapear e de sustentar um lugar de tradição de estudos que podemos, com segurança, denominar como Estudos Africanos.…”
Section: Os Estudos Africanos No Contexto Pós-colonial Portuguêsunclassified
“…No entanto, a questão que como investigadora eu gostaria de colocar é a seguinte: para quem está destinada esta exposição? Certamente que é tempo de se abrirem as comportas da memória histórica e pública deste país, que é de uma enorme importância a partilha de testemunhos e, com sorte, teremos ainda vivas muitas das pessoas que sentiram na pele todo o processo do retorno, embora, para muitas dessas pessoas, é importante dizê-lo, este movimento não significou o retornar a um lugar mas, pelo contrário, representou com alguma amargura e sentido de exílio chegar a um lugar desconhecido e inóspito (Figueiredo, 2015;Cardoso, 2011;Gomes, 2011;Khan, 2006). Ao mesmo tempo, este esforço vale a possibilidade de dar às novas gerações o sentido de história e de conhecimento sobre o passado dos seus familiares e o seu e o presente em que vivem.…”
Section: Estudos Africanos : áFrica Memória E Identidadeunclassified
“…Permanece, ainda, uma certa flacidez na relação entre o mundo académico e de reflexão e o seu diálogo com as comunidades africanas residentes em Portugal (Khan, 2006(Khan, , 2015, flacidez que se torna legí-vel no modo como as pessoas destas comunidades se sentem sub-representadas nos trabalhos académicos baseados sobre estas comunidades e não para estas comunidades ou pessoas. Embora os esforços de muitos investigadores sejam significativos, estes esforços estão longe de mapear e de sustentar um lugar de tradição de estudos que podemos, com segurança, denominar como Estudos Africanos.…”
Section: Os Estudos Africanos No Contexto Pós-colonial Portuguêsunclassified
“…No argumento que procuro desenvolver neste artigo, e no caso concreto da História de Moçambique, estão as nossas sociedades atuais africanas preparadas para uma outra partilha de memórias e narrativas, que não são a representação direta do poder oficial e das suas elites políticas e económicas? Escrever sobre esta questão remetenos para um lugar de reflexão com uma ausência gritante de dados concretos (KHAN, 2006(KHAN, , 2009(KHAN, , 2015. Basta-me um exemplo visível para reforçar esta minha posição: refirome à diáspora moçambicana em Portugal.…”
Section: Introductionunclassified