A vigilância da poliomielite nos países em que se mantém a vacinação de Sabin, de vírus vivos atenuados, obriga, naturalmente, realizar inquéritos sorológicos que mostram, periodicamente, o estado imunitário da população, e estabelecer um esquema de detecção de vírus 2, 5, 9, l3 . É preciso, por um lado, verificar se os poliovirus eliminados pelos grupos vacinados continuam mostrando as mesmas propriedades dos vírus atenuados da vacina oral e, por outro lado, determinar a extensão da circulação dos poliovírus naturais ainda existentes nas comunidades vacinadas ou, então, comprovar a sua total eliminação. Para tanto, precisa o laboratório de virologia, inicialmente, isolar e identificar os vírus de amostras fecais de crianças e, também, da rede de esgotos, para então poder, através dos marcadores genéticos, diferenciar os poliovirus naturais dos vacinais.