Introdução: A Síndrome de Burnout (SB) surgiu na década de 1970, sendo caracterizada por três componentes: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. Objetivo: Investigar, por meio da literatura, quais são os fatores associados à Síndrome de Burnout em docentes durante a pandemia da COVID-19. Método: Revisão integrativa da literatura, de abordagem qualitativa, de natureza exploratória e descritiva. O levantamento nas bases de dados foi efetuado na MEDLINE e LILACS, por intermédio da BVS, e na LATINDEX, acessada pelo Portal de Periódicos da Capes. Os descritores utilizados foram: “burnout”, “docentes” e “COVID-19”, cruzados pelo operador booleano AND. Foram incluídos estudos primários, disponíveis com textos completos, entre 2020 a 2021, nos idiomas espanhol, inglês e português do Brasil. Foram excluídos estudos de revisão, estudos não avaliados por pares, artigos duplicados nas bases de dados, artigos incompletos, pesquisas que fugissem da temática e do objetivo deste trabalho. Resultados e discussão: Inicialmente, foram encontrados 22 artigos. Sendo 21 selecionados para análise, onde seis compuseram a revisão final. Os principais fatores relacionados a SB foram o excesso de atividades fora da sala de aula, aumento de reuniões, falta de treinamento, condições inadequadas relacionadas ao trabalho, excesso de cobrança, transformar o ambiente familiar em local de trabalho, dividir o computador com outros membros da família, entre outros. Considerações Finais: É essencial que ações sejam desenvolvidas, a fim de garantir a satisfação profissional dos professores, seja por meio de acompanhamento psicológico ou por intermédio de atividades que auxiliem a satisfação profissional nas instituições de ensino.