Introdução: A endometriose é uma doença ginecológica estrogênio-dependente benigna e crônica. Devido aos inúmeros sintomas que pode causar, tem um impacto significativo na qualidade de vida das mulheres afetadas em diferentes áreas: na saúde mental, nas suas relações interpessoais e no trabalho. Objetivo: Este estudo busca compreender como a endometriose pode afetar a qualidade de vida das mulheres acometidas e o que pode ser feito para que a doença e suas repercussões se tornem mais suportáveis para a paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura por meio de artigos publicados na base PubMed, Scielo e em revistas científicas entre 2006 e 2021. Resultados: A endometriose já foi associada a uma ampla gama de sintomas de alta intensidade incluindo dor, dor pélvica e infertilidade e, portanto, pode levar a uma diminuição da qualidade de vida do paciente. Essa perda pode incluir dor física, impactos psicológicos e econômicos, isolamento social, depressão, ansiedade e alterações de humor, pressão e irritabilidade. Portanto, que melhorar sua autonomia e consciência corporal, reduzir o estresse e realizar exercícios físicos melhoram a qualidade física do paciente com a doença. Além do diagnóstico, além do tratamento sintomático e físico, é importante a ajuda psicológica e multiprofissional aos pacientes. Conclusão: Portanto, fica claro que a condição de endometriose tem impacto negativo na qualidade de vida da mulher acometida. Além disso, é fundamental reiterar o acompanhamento individualizado e multidisciplinar desse paciente.